Gulbenkian celebra 150 anos do nascimento do fundador com exposição

Calouste Sarkis Gulbenkian
Gulbenkian celebra 150 anos do nascimento do fundador com exposição

Os 150 anos do nascimento do colecionador, empresário e filantropo arménio Calouste Sarkis Gulbenkian, que se assinalam este sábado, em Lisboa, serão marcados por um programa que inclui a inauguração de uma exposição sobre a sua vida e obra.

“Calouste: uma vida, não uma exposição” é o título da mostra que celebra o percurso de Gulbenkian, que manteve residências em Paris e em Londres, e viria a estabelecer-se em Lisboa, onde chegou, em 1942, fugindo à Segunda Guerra Mundial, e aqui viria a deixar a sua fortuna e legado.

Paulo Pires do Vale, curador da exposição, escolheu várias referências e objetos, desde livros pessoais, cartas, telegramas, objetos de arte, as malas de viagem para Lisboa, e uma radiografia ao tórax, para propor aos visitantes que criem o seu próprio ‘puzzle’, sobre quem foi Gulbenkian.

A antecâmara da sala onde se encontra a exposição começa pelo impacto que o empresário e filantropo teve na vida de muitas pessoas em Portugal, com uma série de entrevistas em vídeo a autores que receberam bolsas de estudo, pessoas que foram estimuladas a seguir artes depois de assistirem a espetáculos ou a exposições, ou até àqueles que se conheceram nos jardins da fundação, e chegaram a casar.

Hoje, a Fundação Calouste Gulbenkian, que mantém a sua memória e gere o seu legado em várias áreas, desde a cultural, social, científica e educativa, realiza a cerimónia oficial de comemoração com um concerto, uma exposição, a entrega de prémios a jovens.

O coro e a Orquestra Gulbenkian interpretarão o último andamento da 9.ª Sinfonia de Beethoven, o chamado “Hino à Alegria”, serão entregues os prémios aos vencedores do concurso dirigido a jovens dos 15 aos 25 anos “Quem é Calouste”, e será apresentada a emissão, pelos CTT, em colaboração com os Correios da Arménia, de um selo em honra de Calouste Gulbenkian.

Nascido em 23 de março de 1869, em Istambul, a então Constantinopla, Gulbenkian morreu em 20 de julho de 1955, em Lisboa, depois de uma vida a percorrer o mundo, atravessando as duas grandes guerras mundiais.

Diplomata, homem de negócios, nomeadamente na área petrolífera, Calouste Sarkis Gulbenkian foi também filantropo e colecionador de arte, que acabaria por fixar-se em Lisboa, refúgio da segunda Guerra Mundial.

 
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