Guimarães vai investir 1,5 milhões para ampliar canil municipal

Para “resolver a sobrelotação”
Imagem: CM Guimarães

A empreitada de ampliação do Canil/Gatil – Mesão Frio e Atães, em Guimarães, vai iniciar em 19 de agosto, foi hoje anunciado. A obra custará 1.595.798,06 euros (mais IVA) aos cofres municipais.

O adjudicatário da empreitada é a empresa Construções Capela Braga e o prazo contratual para a execução dos trabalhos é de 365 dias.

Em comuicado, a autarquia refere que a obra a realizar consiste na “ampliação” das instalações do Canil/Gatil existente, através da “execução de duas novas zonas edificadas e da implementação de alterações ao edifício existente”.

O objetivo é “resolver a situação de sobrelotação e melhorar as condições de conforto e bem-estar animal, nomeadamente no que respeita às condições de exposição solar, qualidade do ar, acústica e térmica”.

A zona a sudoeste albergará a extensão dos serviços de veterinária e de adoção de animais, o alojamento de felídeos em regime de colónia (até 46 gatos) e de ninhadas (até 12), bem como uma unidade autónoma com 10 alojamentos para canídeos.

A zona a noroeste albergará 42 alojamentos para canídeos, distribuídos por três unidades de alojamento e respetivos compartimentos de apoio. Nessa zona, será criado um acesso para descargas, de modo a melhorar as atuais condições de manuseamento dos alimentos.

No edifício existente, serão demolidas as atuais celas de alojamento canídeo interiores e substituídas por alojamentos individuais, com pátios exteriores de livre acesso através de portinholas basculantes (10 alojamentos).

Serão ainda renovadas as instalações sanitárias existentes e criadas condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, abrangendo toda a área de intervenção.

“Na procura de tornar o ato de adotar um animal uma decisão mais consciente, será criado um novo espaço que permitirá a sociabilização do público com os animais a adotar, que permitirá avaliar previamente a inter-relação entre o animal e o adotante, através de momentos de contacto direto e brincadeira”, nota ainda a autarquia.

No que diz respeito às questões construtivas, os edifícios serão constituídos apenas por piso térreo, a executar em alvenaria estrutural reforçada, apoiada sobre lintéis de fundação em betão armado, com o acabamento exterior semelhante ao edifício existente.

As lajes serão maciças, em betão armado, e as coberturas serão ajardinadas. Será instalado um sistema de recolha e armazenamento de águas pluviais, para reutilização na rega das áreas verdes e na lavagem dos espaços utilizados pelos animais.

 
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