Segundo um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde, Guimarães é a cidade com menor nível de partículas finas inaláveis (PM2,5) em Portugal.
A Organização Mundial de Saúde determina não dever ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Alguns concelhos de Portugal ficam acima desse número, como Estarreja, Cascais, Lisboa, Portimão, Faro e Vila do Conde.
Das cidades incluídas no estudo, Guimarães teve o valor mais baixo: 3 microgramas por metro cúbico de ar.
Braga foi a outra cidade do Minho que fez parte do estudo, que ficou perto do limite, com 9 microgramas por metro cúbico de ar.
Em causa está a poluição com partículas minúsculas (PM2.5 – as mais finas e suscetíveis de se infiltrarem nos organismos) que entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.
Segundo este relatório, todos os anos morrem sete milhões de pessoas por causas diretamente relacionadas com a poluição e os níveis de contaminação permanecem “perigosamente elevados” em várias regiões do planeta.