Aumentar a fiscalização, implementar o alargamento do sistema PAYT, aumentar o número de ecopontos, atribuir prémios a quem mais recicla, estabelecer uma comunicação mais simplificada feita em vários suportes para atingir vários segmentos da sociedade foram outras propostas apresentadas, assim como usar os clubes desportivos como agentes promotores de mudança, criar oficinas de reparação para perpetuar a vida dos eletrodomésticos, plataformas on-line de partilha de bens, promover mais a troca de bens por exemplo a feira do entulho.
Estas são algumas das ideias saídas da reunião do Conselho Consultivo da Estrutura de Missão Guimarães 2030 com vista a aumentar os números da reciclagem no concelho de Guimarães.
Os dados da Agência Portuguesa do Ambiente, relativos a 2017, apontam para uma taxa de reciclagem de 38% dos resíduos.
Em Guimarães essa taxa é ligeiramente superior, na ordem dos 47%, considerando que 13% dos resíduos são encaminhados para reciclagem através dos ecopontos e da recolha seletiva porta-aporta e que os restantes 87% são encaminhados para tratamento mecânico biológico, conseguindo-se uma valorização de cerca de 30%.
Presente na sessão, a Vereadora do Ambiente do Município de Guimarães, Sofia Ferreira, destacou que “em matéria de resíduos urbanos Guimarães é um exemplo, mas ainda há muito para fazer. O CVR, a Vitrus e o Laboratório da Paisagem são parceiros ativos e é esse o caminho. Este é um tema que nos preocupa a todos, mas estamos determinados a fazer mais a melhor”.
A responsável reforçou ainda importância deste Conselho Consultivo, com base na “participação ativa das entidades e associações. Aquilo que se pretende é criar momentos de trabalho e de debate, permitindo-nos recolher propostas e visões diversas”.