Guimarães já tem crematório

Com capacidade para cinco cremações por dia
Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

A partir de hoje, Guimarães passa a ter um crematório, no Cemitério Municipal de Monchique. Fruto de um investimento de 800 mil euros da Servilusa, no âmbito do concurso público lançado pela Câmara para a concessão da gestão do espaço, durante 25 anos, o espaço foi hoje inaugurado.

Com capacidade para cinco cremações por dia operando em regime normal, no primeiro ano a Servilusa prevê realizar 740. Foram criados dois postos de trabalho diretos.

A Servilua considera que o Crematório de Guimarães representa uma resposta às necessidades identificadas no distrito, importante para toda a região do Minho, que tem vindo a mostrar cada vez maior apetência pela cremação como opção de funeral, em linha com a tendência verificada a nível nacional, nos últimos anos.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

“Com este investimento damos continuidade ao nosso plano de expansão na área da cremação, no Minho, cumprindo igualmente o compromisso histórico da empresa: contribuir para o desenvolvimento do setor e das comunidades onde operamos, investindo e criando emprego”, refere Paulo Moniz Carreira, diretor geral de negócio da Servilusa, citado em comunicado enviado a O MINHO.

E acrescenta: “Com este compromisso vamos ao encontro da maior procura que se tem verificado no mercado, com a cremação a assumir um peso crescente como opção nos funerais realizados em Portugal e agora a partir de Guimarães”.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Portugal regista já uma taxa média acima dos 20% para funerais com cremação, e fica a partir de agora dotado com 37 crematórios, no total, 33 dos quais estão instalados no continente e dez são geridos pela Servilusa.

Edifício com 350 metros quadrados

O Crematório de Guimarães conta com um edifício com 350 metros quadrados de área coberta, e conta ainda um com espaço exterior de 150 metros quadrados, para estacionamento e jardim.

O edifício de dois pisos com forno crematório possui uma entrada e uma zona técnica independente, permitindo desta forma que o acesso das viaturas funerárias, seja distinto do utilizado pelas famílias, que poderão acompanhar e fazer a despedida até ao último momento, do familiar ou amigo, através de um ecrã.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

As principais valências de apoio ao serviço do novo crematório incluem espaços para Receção, Sala de Estar, Cafetaria, Capela Ecuménica, sala de Preparação de falecidos com câmara frigorifica e um Jardim da Memória ou Cendrário.

 
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