A Associação do Comércio Tradicional de Guimarães (ACTG) ofereceu, esta tarde, um folar gigante a quem passava pelo largo do Toural, com o objetivo de assinalar as tradições pascais e dinamizar o centro da cidade.
Surpreendidos, os locais e, principalmente, os turistas foram-se acumulando junto dos 65 metros da longa mesa que atravessava o centro do largo, ainda durante os preparativos.
Não faltaram bocas para comer quando o presidente da Câmara, Domingos Bragança, cortou a primeira fatia.
As pastelarias Celeste, Trinas e Paniactual ofereceram 35 metros da iguaria pascal, os restantes foram oferecidos pelos comerciantes das ruas do centro da cidade. Os lojistas da rua Paio Galvão tiveram a particularidade de mandar fazer um folar com o nome da rua, da cidade e o ano.
“O ano é importante, porque esta é garantidamente uma iniciativa para repetir na próxima Páscoa”, garante Cristina Faria, presidente da ACTG. O presidente da Câmara, nas breves palavras que proferiu antes de cortar o primeiro pedaço, alinhou pelo mesmo diapasão: “É uma excelente iniciativa que deverá repetir-se nos próximos anos.”
Cristina Faria lamentou não se terem atingido os 100 metros, “que seria recorde, mas este foi o primeiro ano, na próxima vez vamos com certeza alcançar essa meta”.
Quem comia não se queixava dos 35 metros que faltaram para bater a marca e dizia que estava muito bom. Os turistas, às centenas, muitos deles espanhóis, queriam saber o que era e quanto tinha que se pagar. “Nada é só pegar e comer”, responderam. “Sí? Que bueno”, reagiu um visitante espanhol.
A par com a iniciativa da ACTG, decorreu uma ação de divulgação de uma campanha de angariação de fundos da CERCIGUI, para a construção da nova sede. Trata-se da venda de um porta-chaves que corresponde a uma peça de um puzzle gigante do logotipo da instituição que será colocado no novo edifício. Cada peça esta marcada com um número que corresponde a um porta-chaves com o mesmo número, dessa forma, cada pessoa que contribuir ficará para sempre associada ao projeto.
“A ideia foi oferecer um momento de doçura e alegria aos vimaranenses, e assim contribuir para a valorização da cultura e das tradições da região”, refere a ACTG.