O homem, de 61 anos, detido por incendiar uma casa em Guimarães em cujo rés-do-chão vivia uma mulher, de 64, que foi salva pela GNR, está obrigado a mudar de residência, proibido de se aproximar do local dos factos e forçado a apresentar-se duas vezes por semana na GNR.
Ao que O MINHO apurou, depois de atear o incêndio, onde vivia, no primeiro andar, devido a uma zanga com o irmão, foi o próprio a chamar a GNR, tendo-se mostrado arrependido. Inclusivamente, quando a GNR chegou ao local foi ele quem avisou que, no andar de baixo, viva uma senhora.
Os guardas da GNR – um deles bombeiro – salvaram a mulher e, além disso, retiraram botijas de gás que corriam risco de explosão.
Terá sido por causa desse arrependimento e o facto de ter avisado a GNR que levaram a que não lhe fossem aplicadas medidas mais gravosas.
Vídeo: O MINHO
Como O MINHO noticiou em primeira mão, uma mulher de 64 anos foi salva das chamas, pela GNR da Póvoa de Lanhoso, durante um incêndio, ateado por um vizinho, na madrugada desta segunda-feira, em Arosa, Guimarães.
As motivações do incendiário, de 61 anos, terão origem em quezílias familiares antigas, pelo que cerca da 01:00, irado com um irmão, o suspeito ateou um incêndio ao andar de cima, sendo no rés-do-chão vivia uma mulher que àquela hora estava a dormir.
A GNR deteve o homem, que confessou o crime, e os factos foram reportados à Polícia Judiciária (PJ).
Em comunicado, a GNR explica que, “na sequência de um alerta de incêndio numa habitação, os militares da Guarda deslocaram-se para o local e verificaram que a residência era composta por dois pisos e que o incêndio se encontrava a deflagrar no primeiro andar, ameaçando assim o rés-do-chão da residência”.
GNR salva sexagenária de casa incendiada por vizinho em Guimarães
“Ao receberem a informação que, no piso inferior, se encontrava uma mulher de 64 anos a dormir, os militares da Guarda rapidamente entraram na residência e conseguiram retirar a mesma do seu interior, antes de ser consumida pelas chamas. No decorrer da ação os militares retiraram ainda do interior da residência, as botijas de gás que ali se encontravam, evitando assim uma possível explosão”, conclui a GNR.