Guimarães, Famalicão e Fafe registaram uma queda significativa de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, mas ainda estão no topo nacional com maior incidência cumulativa, de acordo com o boletim desta segunda-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Guimarães, Famalicão e Fafe, que, na semana passada, estavam acima dos 2.000 novos casos por 100 mil habitantes, desceram desse patamar.
Guimarães passou de 2.293 para 1.814, Famalicão de 2.107 para 1.789 e Fafe de 2.151 para 1.656.
No entanto, todos permanecem em lugar de destaque nacional. Guimarães é o quarto concelho com maior taxa, atrás de Freixo de Espada à Cinta (2.153), Mondim de Basto (2.030) e Gavião (1.931).
Segue-se, em quinto, a Trofa com 1.848, em sexto Famalicão e em sétimo Fafe.
Grande melhoria regista Vizela, que desceu de 1.937 para 1.088.
No distrito de Braga, acima dos 1.000 casos há seis outros concelhos: Póvoa de Lanhoso (1.623), Barcelos (1.422), Esposende (1.273), Vieira do Minho (1.224), Braga (1.168) e Cabeceiras de Basto (1.017).
No distrito de Braga, os restantes concelhos têm as seguintes taxas de incidência cumulativa: Amares (833), Vila Verde (944), Celorico de Basto (672) e Terras de Bouro (456).
No distrito de Braga, apenas Esposende e Terras de Bouro registaram subidas em relação à semana passada.
No distrito de Viana do Castelo, nenhum concelho está acima dos 1.000 casos por 100 mil habitantes. E, à exceção de ligeiras subidas em Viana do Castelo e Arcos de Valdevez, todos registaram melhorias.
Os concelhos do Alto Minho têm as seguintes taxas: Valença (963), Viana do Castelo (604), Caminha (529), Cerveira (281), Paredes de Coura (234), Ponte de Lima (641), Arcos de Valdevez (564), Monção (409), Ponte da Barca (528) e Melgaço (321).
Segundo a nota metodológica do boletim epidemiológico, a incidência cumulativa a 14 dias de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada, por concelho, a 31 de dezembro de 2019, pelo Instituto Nacional de Estatística, IP, expressa em número de casos por 100.000 habitantes.