O detido pela PJ de Braga por alegada burla de cerca de 100 mil euros, para a aquisição de dois automóveis de topo de gama, lesando um empresário de Guimarães, de outro ramo comercial, que não se dedica profissionalmente a fazer negócios de viaturas, ficou durante a noite desta terça-feira com as medidas de coação de apresentações periódicas na PSP e proibição de contactar o ofendido ou qualquer testemunha do processo em que é arguido.
O detido, de 45 anos, associado a criminalidade violenta, segurança de profissão, com a alcunha de “22”, que tem ocupa diversas residências, foi capturado pela Polícia Judiciária de Braga, em colaboração com a PSP de Guimarães, foi já esta terça-feira apresentado ao juiz de instrução criminal, no Palácio da Justiça de Guimarães, que ordenou tais medidas.
O seu advogado, Pedro Carvalho, de Guimarães, não quis referir-se ao caso em concreto, mas considerou a O MINHO que “o senhor juiz de instrução criminal decidiu bem, sendo essas medidas de coação, devidamente ponderadas, as ajustadas, uma vez que tal como já pugnei, no fórum próprio, não se justificavam medidas coativas privativas da liberdade”.
A burla qualificada foi cometida entre os dias 23 e 25 de dezembro, na zona de Guimarães, aproveitando o período natalício para através de documentos bancários forjados fazer crer ao empresário que já tinham realizado a transferência bancária relativa à compra de dois automóveis, ambos de topo de gama, Porsche e Mercedes, apreendidos pela PJ de Braga.
A Polícia Judiciária de Braga prossegue as investigações, no sentido de identificar outras situações e vítimas, com procedimentos análogos, segundo referiu em comunicado a PJ, que deteve esta segunda-feira o suspeito, através de operação conjunta, da PJ com a PSP.