Uma comitiva da Coligação Democrática Unitária (CDU), que integrou Mariana Silva, candidata a presidente da Câmara de Guimarães, mostrou-se hoje solidária com os trabalhadores da têxtil StampDyeing, Tinturaria, Estamparia e Acabamentos, que não receberam o salário de julho, o subsídio de férias e temem ficar sem o vencimento de agosto.
Os trabalhadores reuniram-se em frente das instalações, em Ponte, numa concentração que contou com o apoio do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.
A concelhia de Guimarães da coligação, que integra o PCP e PEV, refere que esta concentração aconteceu, mais uma vez, em consequência do “cansaço e desespero” dos trabalhadores.

“Não receberam o salário do mês de julho nem o subsídio de férias e, apesar das promessas da administração de que ia pagar o salário em atraso, o fim do mês de agosto aproxima-se, correndo o risco destes trabalhadores ficarem com dois salários em atraso”, lamenta a CDU de Guimarães, que mobilizou ainda António Leite, candidato da CDU à Junta de Freguesia de Ponte e Daniela Ferreira.
A Comitiva ouviu as “preocupações dos trabalhadores e o desespero por não terem perspectivas de futuro e por esta situação de incerteza já se prolongar desde junho, após ter sido cortado o fornecimento de gás à empresa”.

A CDU considera que o diálogo com os trabalhadores é “essencial”, mas o pagamento dos salários e do subsídio em atraso tem de ser “garantido de imediato”, criando “condições para que estes quase 100 trabalhadores possam cumprir com os seus compromissos”.
“A CDU presta a sua solidariedade a estes trabalhadores, relembrando que, vivendo num concelho de salários baixos e com o custo de vida cada vez mais elevado, estas situações de incerteza são momentos de grande angústia para os trabalhadores que não vêem os seus direitos cumpridos. A CDU, que estranha o silêncio cúmplice do atual executivo da Câmara Municipal de Guimarães, continuará a acompanhar esta situação”, conclui a coligação, em comunicado enviado às redações.