O Grupo DST anunciou esta terça-feira a realização de obras de ampliação do Parque Eólico do Alto Minho I, num investimento superior a 3,1 milhões de euros, para reforçar a capacidade instalada e aumentar a produção de energia daquela infraestrutura.
Fonte daquela empresa, com sede em Braga, adiantou que com esta intervenção “a produção média anual registada naquele parque vai passar dos 586 GWh, registada entre 2009 e 2014, para os 712 GWh, o que corresponde ao consumo de eletricidade anual de cerca de 633 mil habitantes e a 294 mil toneladas de emissões de CO2 evitadas”.
Em comunicado, o grupo adiantou que a energia produzida pelo Parque Eólico do Alto Minho I, do grupo alemão Enercon, é injetada na rede elétrica nacional, mais concretamente na subestação de Pedralva, da Rede Elétrica Nacional (REN), em Braga.
Naquela nota a DST adiantou que “o Parque Eólico do Alto Minho I teve a sua origem em 1999, numa iniciativa da então Associação de Municípios do Vale do Minho, da qual resultou a escolha da empresa que iria desenvolver os projetos eólicos nos concelhos abrangidos”.
“Foi, assim, que a partir de 2001 a empresa Empreendimentos Eólico do Vale do Minho, S.A. desenvolveu o projeto do Parque Eólico do Alto Minho I, que viria a ser construído entre 2007 e 2009”, lê-se naquele documento.
Detido pela empresa Ventominho – Energias Renováveis, S.A., o Parque Eólico do Alto Minho I tem uma capacidade instalada de 240 MW, distribuída por 120 aerogeradores repartidos em cinco subparques – Picos, Alto do Corisco, Santo António, Mendoiro-Bustavade e Picoto-S.Silvestre – localizados nos concelhos de Melgaço, Monção, Paredes de Coura e Valença.
A intervenção anunciada esta terça pelo grupo DST, no subparque de Picoto – S. Silvestre, situado nas freguesias de Talão, Boivão e Sanfins, em Valença, “prevê a construção de fundações de oito aerogeradores, assim como das vias de comunicação, drenagens, valas de cabos e requalificação ambiental da área intervencionada”.
Segundo a DST o custo da empreitada ultrapassa os 2,5 milhões de euros.
Já no subparque de Alto do Corisco, na freguesia de Gavieira, em Arcos de Valdevez, “a empreitada visa a construção das fundações para dois aerogeradores, sendo que também neste caso serão construídas vias de comunicação, drenagens, valas de cabos, e requalificação ambiental da envolvente”.
Neste subparque, adiantou a empresa com sede em Braga, o investimento é superior a 600 mil euros.
Para o presidente do Conselho de Administração do grupo DST, José Teixeira, citado naquela nota, estas empreitadas “confirmam a posição do grupo enquanto um dos principais ‘players’ do mercado na área das energias renováveis, fruto de uma experiência acumulada em obras do género um pouco por todo o país”.
Sublinhou ainda que “este é um ‘cluster’ de importância estratégica para a economia nacional e onde o grupo aposta forte, com toda a qualidade e competência que nos é reconhecida”.