A greve dos motoristas de autocarro que trabalham em Braga, marcada para hoje, está a ter algum impacto, com pelo menos duas dezenas a realizarem piquete junto ao centro de transportes rodoviários.
Um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN) disse a O MINHO que há “muita adesão” por parte de motoristas de várias empresas que atuam na região de Braga, tais como Transdev, AVIC e Salvador.
Adriano Martins, que lidera o piquete de Braga, disse mesmo que há algumas escolas que não abriram na região por não haver autocarros para transportar todos os alunos, mas não conseguimos confirmar quais foram.
O dirigente sindical adiantou a O MINHO que é objetivo dos motoristas terem um reforço no salário: “Atualmente, ganhámos o salário mínimo, e esta reivindicação é para que nos aumentem os ordenados”, revelou, dando conta também de um problema em relação às horas de descanso.
“Exigimos ter duas horas de intervalo, e sejam dadas entre a quarta e a quinta hora. Ou seja, que por cada quatro horas a conduzir, pararmos duas”, reivindicou o representante do STRUN, sob o olhar atento das patrulhas motorizadas de intervenção rápida da PSP de Braga, que marcaram presença em grande número, apenas “por prevenção”, disse um dos agentes a O MINHO.
Durante esta segunda-feira, os manifestantes vão continuar em piquete em frente ao centro de transportes rodoviários (vulgo central de camionagem) de Braga, e prometem regressar no próximo dia 01 de outubro caso as empresas não atendam os pedidoss.
Até meio desta manhã, nenhuma das empresas se pronunciou sobre as reivindicações dos trabalhadores.