Uma grande consternação marcou este sábado as cerimónias fúnebres do jovem distribuidor da Telepizza, que foi abalroado na noite de quinta-feira, em Braga, por um automobilista alcoolizado, que se colocou em fuga, tendo sido imediatamente detido pela PSP de Braga.
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João Silva, de 23 anos, solteiro, natural e residente com os pais, em Braga, era estudante do curso de mestrado integrado de engenharia eletrónica industrial e de computadores, na Universidade do Minho, além de ex-atleta de artes marciais, no SC Braga, o que acumulava como distribuidor de pizzas, na “Telepizza” do Retail Center, em Braga.
O jovem, João Luís Vieira da Silva, foi sepultado este sábado, no Cemitério Paroquial de Trandeiras, em Braga, numa alargada manifestação de pesar, que incluiu os seus colegas da Telepizza e da Universidade do Minho, para além de familiares e de diversos amigos.
João Silva estava a trabalhar ao princípio da noite desta quinta-feira, quando descia pela sua faixa de rodagem na EN101, tendo sido surpreendido pelo condutor de um automóvel, que surgiu de uma curva, em completa contramão, abalroando-o, tendo depois passado por cima do jovem, causando-lhe um traumatismo craniano e paragem cardiorrespiratória.
Apesar dos esforços dos diversos profissionais do INEM, uma médica, um enfermeiro e dois técnicos de emergência pré-hospitalar, não foi possível reverter a evolução negativa, tendo falecido a caminho do Hospital de São João, para onde seguia, escoltado pela PSP.
A PSP de Braga deteve logo o automobilista, alcoolizado, com uma taxa criminal de 1.582 gramas de álcool por cada litro de sangue, quando o indivíduo, de 61 anos, residente na freguesia de São Mamede de Este, em Braga, se preparava para esconder o automóvel, um Mercedes preto, na sua estação de recolha de automóveis na Rua de São Vicente, no centro da cidade de Braga, depois de ter fugido a alta velocidade e derrubado a vedação das instalações da Volvo, a cerca de 100 metros acima do local onde matou o motociclista.
Detido por agentes do Comando Distrital da PSP de Braga, o automobilista foi sujeito ao teste de alcoolémia, na Esquadra de Trânsito da PSP, tendo sido presente na sexta-feira ao Palácio da Justiça de Braga, onde o Ministério Público o enviou logo em liberdade, com o termo de identidade e residência que já tinha sido aplicado na véspera pela própria Polícia de Segurança Pública, sendo essa aliás a mais leve e obrigatória medida de coação.
