O secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, disse, hoje, no parlamento que, “a obra de requalificação o Nó rodoviário de Infias é para avançar em definitivo com grande empenho do Governo, com instruções muito concretas que já tinha dado à empresa Infraestruturas de Portugal como em breve será oficialmente anunciado .
O deputado Joaquim Barbosa, do PSD, eleito pelo círculo de Braga questionou, também, o governante sobre a futura estação do TGV, tendo-lhe sido dito que “ainda não está desenhada em definitivo a estrutura completa da sua estação mas será aquela que melhor serve os utentes”.
O parlamentar bracarense interveio no quadro de uma audiência regimental ao Ministro das Infraestruturas e Habitação que hoje decorreu na Assembleia da República
Na sua intervenção, disse que, “o chamado Nó de Infias em Braga viu atrasada a sua reorganização rodoviária durante todo o consulado do governo socialista, sendo da sua total responsabilidade a dificuldade de vida das populações”.
Acrescentou que “o Município de Braga, para acelerar o processo, até pagou 50% do projeto a par com as Infraestruturas de Portugal, algo inédito, mas de pouco adiantou”.
110 mil viaturas por dia
E, dirigindo-se ao ministro Miguel Pinto Luz, afirmou: “no denominado Nó de Ínfias, em tráfego intermunicipal e intramunicipal, passam diariamente mais de 110 mil viaturas, com enorme concentração nas horas de ponta”
Lembrou que “serve a totalidade do trânsito que cruza Braga nos sentidos Norte/Sul bem como para os concelhos de Vila Verde, Amares, Terras de Bouro, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez e serve empresas com muitos postos de trabalho mas que têm hoje um aumento dos seus custos de contexto devido à deficiente mobilidade”.
E prosseguiu, perguntando: “Temos conhecimento de que a revisão do projeto foi, por razões de celeridade, assegurada pelo município de Braga e entregue à IP a semana passada. Para quando a sua aprovação formal e uma data previsível do inicio de obras no Nó de Ínfias?”
E, a concluir, questionou, ainda: “Quanto ao TGV… Já há alguma informação estabilizada onde se fará a paragem de Braga e se será uma estação que servirá, além do TGV a estrutura ferroviária e rodoviária num modelo equivalente à Gare do Oriente?”.