Governo dá mais um (importante) passo na construção do novo Hospital de Barcelos

Aprovado o perfil assistencial
Foto: CM Barcelos

O Governo aprovou a proposta de revisão e atualização do perfil assistencial, área de influência, dimensionamento e programa funcional do novo Hospital de Barcelos, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

Assinado pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o despacho diz que assumem “especial relevo” as alterações introduzidas no programa funcional do novo hospital, que visam, desde logo, adequar a capacidade de internamento de adultos e pediátrica e a criação de uma área de consulta externa de psiquiatria.

As alterações contemplam ainda a criação de uma unidade de cuidados intermédios, que permitirá prestar cuidados a utentes críticos e semicríticos com patologias médicas e cirúrgicas, admitindo utentes com diferentes níveis de necessidade assistenciais e de diferentes proveniências.

O despacho sublinha que a aprovação desta revisão permite que o processo de construção do novo hospital possa avançar para a fase seguinte, “na esteira da previsão na Lei do Orçamento do Estado para 2025 e do necessário financiamento para a aquisição de serviços de elaboração do estudo prévio e do projeto de execução”.

O Governo considera que a construção do novo hospital de Barcelos é “uma obra fundamental” para dotar o Serviço Nacional de Saúde de uma infraestrutura moderna e com capacidade de resposta à população.

Nesse sentido, pretende que “os trabalhos com vista à sua realização avancem durante o corrente ano”.

No Orçamento do Estado para 2025, o Ministério da Saúde diz que o Governo definiu um plano plurianual de investimentos que contempla 163,3 milhões de euros para a construção do novo Hospital de Barcelos.

Atualmente, o hospital funciona num edifício propriedade da Santa Casa da Misericórdia.

Em 2007, o Governo e a Câmara de Barcelos assinaram um protocolo para a construção do novo hospital e o projeto foi depois apresentado publicamente pelo então secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, mas o processo nunca saiu da gaveta.

 
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