O Governo condecora esta segunda-feira, em Lisboa, Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos de Segurança Pública, “pela forma extraordinária e competente como tem desempenhado a sua missão”.
No Minho o GIPS tem a sua 4ª Companhia, instalada em Braga, com Centros de Meios Aéreos em Arcos de Valdevez e em Fafe, prestando serviço nos dois distritos minhotos, Braga e Viana do Castelo, incluindo a área do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
No louvor da anterior ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, destaca-se que o GIPS da GNR tem “prestado um serviço caraterizado pelo elevado profissionalismo, inexcedível competência técnica e grande dedicação em serviço de segurança pública, demonstrando tratar -se de uma subunidade ímpar que em muito contribui para projetar a imagem da Guarda Nacional Republicana e de que Portugal e os seus cidadãos se devem orgulhar”.
Segundo a proposta feira pelo anterior secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, o GIPS da GNR vem “cumprindo, desde 2006, a complexa e exigente missão de garantir a intervenção de primeira linha, em todo o território nacional, em situações de emergência
de proteção e socorro, onde se incluem as ocorrências de incêndios florestais”.
“O GIPS assume -se atualmente, de forma inquestionável, como uma referência nacional nesta matéria específica de risco elevado” e “é notável constatar a energia, coragem e bravura aplicada em cada uma das desgastantes intervenções desenvolvidas, muitas vezes com elevado risco
para a própria vida dos seus militares, sendo uma atuação sempre marcada por uma invulgar entrega, empenho e elevado espírito de sacrifício que importa relevar, dado as condições adversas e críticas que caraterizam este tipo de atuação”, destaca-se no mesmo louvor.
“No âmbito da sua atividade impõe -se destacar a prontidão e provado esforço colocado em prática neste exigente ano de 2017, obrigando muitas vezes a ir além dos limites físicos e psicológicos, para garantir a segurança das populações e dos seus bens, intervindo não só no combate aos incêndios nascentes, mas também nas ocorrências extremas com que o país se confrontou”, refere ainda o louvor.
“Pilar fundamental do Estado”
“Desta forma assumiu -se decisivamente como um pilar fundamental do Estado Português no combate aos incêndios, em resposta a situações de enorme complexidade que exigiram uma resposta no limite das capacidades humanas, só possível de ser levada a cabo por uma Unidade de excelência,
altamente preparada e treinada, dotada de um elevado sentido do dever, que não olha a meios para cumprir a missão que tem à sua responsabilidade, sempre em busca da salvaguarda das vidas humanas e do bem-estar da comunidade que abnegadamente serve”, salienta-se no texto.
“Merece ainda particular destaque o caráter altruísta com que os militares do GIPS atuaram, abdicando pronta e voluntariamente do seu tempo de descanso e recuperação física para, de forma incansável e contínua, ajudarem as populações na defesa das várias localidades onde se encontravam, procurando desta forma minimizar ao máximo as consequências devastadoras resultantes dos incêndios ocorridos”, acrescenta o Governo.
“Por tudo o acima expresso, é de inteira justiça reconhecer que os serviços desempenhados pelo Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro, da Guarda Nacional Republicana, assumem uma importância de caráter nacional, marcando decisivamente a diferença na proteção dos cidadãos,
devendo como tal ser publicamente reconhecidos como relevantes e considerados muito importantes e distintos”, conclui o texto.