Um despacho do Governo hoje publicado em Diário da República (DR) autoriza a Infraestruturas de Portugal (IP) a assumir encargos de 12 milhões de euros para a empreitada “Via do Tâmega”, em Celorico de Basto.
Segundo se lê no DR, o lanço em questão “faz parte integrante da designada Via do Tâmega e inicia-se na Estrada Nacional 210 perto da localidade do Corgo, desenvolvendo-se genericamente no sentido Norte-Sul, até à rotunda de Lordelo, construída aquando da ligação a Mondim de Basto, em 2020”.
O lanço terá a extensão de 3,28 quilómetros e dá “continuidade ao investimento que tem vindo a ser feito na região, na construção da referida Via do Tâmega”, acrescenta-se.
O custo será suportado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A autorização de despesa tem caráter plurianual, estando previsto o valor máximo de 600 mil euros em 2023, 5,85 milhões de euros em 2024 e 5,55 milhões de euros em 2025.
Segundo a IP, o projeto prevê a construção de duas rotundas, uma na vila de Fermil (próxima ao Centro Escolar) e outra no limite entre Canedo e Corgo, no cruzamento com a Estrada Nacional 210.
Para o presidente da Câmara de Celorico de Basto, “a construção da variante do Tâmega de Celorico de Basto até ao Arco de Baúlhe é fundamental para o desenvolvimento de toda a região de Basto”.
“Trata-se de uma promessa antiga que só agora começa a ficar cumprida”, afirmou o autarca, em declarações à Lusa.
A via do Tâmega já se encontra executada desde a A4, em Amarante, até Veade, na zona norte da sede do concelho de Celorico de Basto e deverá, no futuro, desenvolver-se até ao Nó de Arco de Baúlhe da A7.
Em março de 2017, o primeiro-ministro, António Costa, esteve no concelho, onde assistiu à assinatura de um protocolo para a execução daquele troço da variante.
