Gouveia e Melo demarca-se da associação que apoia a sua candidatura

Movimento de Apoio ao Almirante à Presidência
Gouveia e melo demarca-se da associação que apoia a sua candidatura
Foto: Lusa

O almirante Gouveia e Melo demarcou-se hoje da associação que está a apoiar a sua candidatura presidencial (MAAP), afirmando não sentir qualquer responsabilidade nas ações dos seus membros.

“Informo para os devidos efeitos que o cidadão Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo, Almirante e antigo Chefe de Estado Maior da Armada, na reserva, e no exercício pleno dos seus direitos civis, não está ligado à criação da associação MAAP e não sente qualquer responsabilidade pelas ações dos seus membros, muito menos poderá escrutinar todas as pessoas que através deste, ou doutro modo o venham apoiar”, esclarece num comunicado enviado à agência Lusa.

No texto, Gouveia e Melo defende “de forma clara que qualquer cidadão deve ter o direito à defesa do seu bom nome e reputação até ser condenado” e garante não querer “participar em qualquer atividade que fira esse princípio da liberdade individual”.

O comunicado do ex-chefe do Estado-Maior da Armada surge 24 horas após ter sido oficializada a constituição do Movimento de Apoio ao Almirante à Presidência (MAAP) e alguns dias após a publicação de uma sondagem que o coloca como o candidato mais bem posicionado para suceder a Marcelo Rebelo de Sousa na chefia do Estado.

O esclarecimento do almirante acontece também no dia em que o jornal Correio da Manhã publicou uma notícia de que um dos elementos do MAAP, José Mateus, é acusado pelo Ministério Público de corrupção passiva no processo Operação Triângulo, em que é arguido.

A comissão organizadora do MAAP, de acordo com a escritura que a formaliza, é composta por António Brás Monteiro, José Manuel Anes e Paulo Azevedo Noguês. Cristina Valente e Manuel Ferreira Ramos são também membros fundadores do movimento, esclareceu na quarta-feira o movimento em comunicado.

José Mateus, da associação “Círculo de Estratégia D. João II”, além de José Manuel Anes e Paulo Noguês, diretor e administrador, respetivamente, da revista “Segurança e Defesa”, marcaram presença na escritura que oficializou o movimento na quarta-feira.

 
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