Alto Minho
GNR salva raposa em Ponte de Lima
Cabração
em
O Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Arcos de Valdevez da GNR resgatou, na sexta-feira, uma raposa vermelha, Vulpes vulpes, em Cabração, Ponte de Lima.
“O animal encontrava-se numa poça de retenção de água que serve a plantação de vinhas da Aveleda e, depois do resgate, foi restituída ao habitat natural”, explica a GNR em comunicado.
A ação decorreu no decurso de uma diligência pelos militares da Guarda em conjunto com os técnicos e a Diretora da Administração Regional Hidrográfica do Norte devido à redução de caudal do Rio de Estorãos.
A redução do caudal daquele rio tem causado bastante polémica com a Junta de Freguesia de Estorãos a responsabilizar a Aveleda e, por seu turno, a empresa a alijar responsabilidades.
Rio em Ponte de Lima está quase seco. Aveleda garante não ser a causa do problema
Questionado por O MINHO, a APA revelou que contactou uma equipa do SEPNA, da GNR de Arcos de Valdevez, para averiguação no terreno das situações relatadas e que, após “diligências no local, tendo percorrido as secções do rio Estorãos a montante e a jusante da captação superficial licenciada, cujo titular é a empresa Aveleda S.A.”, verificou que “há uma redução do caudal do rio após a captação”.
Por seu turno, a Aveleda enviou um direito de resposta a O MINHO em que acusa a APA de mentir nos esclarecimentos enviado ao nosso jornal.
“É falso que a equipa do SEPNA, da GNR de Arcos de Valdevez tenha ‘verificado que há uma redução do caudal do rio após a captação’. Esta equipa apenas constatou que o caudal do rio estava abaixo do normal, jamais tendo relacionado esta diminuição com a captação da Aveleda”, diz a empresa.
Entretanto, tema chegou à Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda, que questionou o governo sobre as razões da “redução drástica” do caudal do rio Estorãos e que medidas o Governo iria tomar para garantir “uma condição essencial para a preservação daquele ecossistema fluvial”.

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O surto de covid-19 no Lar Maria Luísa, em Vila Nova de Cerveira, já provocou a morte de oito utentes, sendo que outros cinco se encontram hospitalizados, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara.
“Hoje morreram dois utentes dos seis que estavam internados no hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo. Na sexta-feira, mais um utente que se encontrava do lar foi transferido para aquela unidade de saúde onde, no total, estão internados cinco idosos”, afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara, Fernando Nogueira.
Segundo o autarca, 57 utentes permanecem na Estrutura Residencial para Idosos (ERPI), “em estado aparentemente estável”.
O surto que atingiu a instituição teve início no dia 12.
Além dos utentes, 32 de um total de 52 funcionários da instituição – entre administrativos, profissionais de saúde e auxiliares – também se encontram infetados.
A instituição tem atualmente 10 funcionários com baixa médica e apenas 10 no ativo para garantir o funcionamento da instituição.
Foi dotada de uma Brigada de Intervenção Rápida (BIR) composta por dois enfermeiros e três auxiliares e disponibilizado um médico para fazer a avaliação dos utentes.
Anteriormente, Fernando Nogueira, disse que o apelo ao voluntariado lançado na terça-feira teve “resposta pronta”, estando a ser gerido diariamente pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Cerveira, mediante as necessidade e distribuição de horários”
Entre domingo e terça-feira chegarão sete estudantes de enfermagem do Instituto Piaget de Vila Nova de Gaia que se voluntariaram para apoiar a combater surto no Lar Maria Luísa.
Da Galiza, o município do Alto Minho recebeu “pelo menos três contactos, sendo um com disponibilidade imediata”.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, enquanto em Portugal morreram 9.920 pessoas dos 609.136 casos de infeção confirmados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Alto Minho
Escolas param, mas Valença assegura refeições gratuitas aos alunos que precisam
Confinamento

O Município de Valença vai continuar a assegurar as refeições escolares aos alunos oriundos das famílias com menores rendimentos do concelho, tal como ocorreu no primeiro confinamento, anunciou a autarquia.
A previsão é de cerca de 100 refeições por dia, que o Município espera entregar aos alunos do concelho abrangidos com escalões A e B.
Em comunicado, a autarquia da segunda cidade do Alto Minho explica que as refeições estão a ser elaboradas na cantina do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho.
“Uma parte das refeições são entregues diariamente, por todo o concelho, nos domicílios dos alunos, evitando deslocações diárias aos estabelecimentos de ensino. As demais são entregues, aos alunos, na sede do Agrupamento, em regime de take-away”, refere a nota de imprensa.
“Esta é mais uma resposta da autarquia para garantir a maior normalidade possível, aos constrangimentos desta nova realidade. A Câmara em articulação com o Agrupamento Muralhas do Minho tem abertas todas as linhas de apoio possíveis de modo a que sejam criadas as melhores condições possíveis para os alunos”, finaliza.

A plataforma digital de incentivo e promoção aos produtos locais mercadoagrolimiano.pt já regista a presença de 18 produtores limianos e recebeu dezenas de encomendas de vários pontos do país, com destaque para a zona Centro, Grande Porto e do concelho Ponte de Lima.
De acordo com os últimos registos disponibilizados pela autarquia, referente aos primeiros oito dias do evento, já foram expedidas centenas de produtos, com destaque para os enchidos e fumados, vinhos, sidra, chocolates, doces, compotas e cogumelos. Os frescos, as hortícolas, são distribuídos apenas na área do concelho de Ponte de Lima.
A iniciativa, numa parceria entre a Câmara de Ponte de Lima e a Coopalima – Cooperativa Agrícola dos Agricultores do Vale do Lima, tem como missão principal “promover a economia local e apoiar os produtores a reerguerem-se através do desenvolvimento de uma plataforma digital que permitirá criar soluções e assegurar a preponderância de compra e venda de produtos locais”.
Através de um formato totalmente digital – mercadoagrolimiano.pt -, este evento pretende “mostrar, divulgar e difundir o setor agroalimentar de Ponte de Lima”.
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