A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai manter o reforço de patrulhamento e de vigilância das zonas florestais, devido à prevista continuação de tempo quente e seco, informou esta sexta-feira aquela força de segurança.
“Estas ações têm como objetivo detetar e dissuadir práticas de uso do fogo que possam contribuir para o aumento do risco de incêndio florestal, designadamente ao nível de queimadas e da utilização de maquinaria em áreas agrícolas/florestais”, adiantou a GNR, em comunicado.
O efetivo da GNR, no âmbito das festividades desta altura do ano, está também a contactar “diversas Comissões de Festas, no sentido de alertar para o cumprimento rigoroso da proibição da utilização de foguetes e apelar à contenção do uso do fogo em espaços rurais”.
Durante o ano de 2016, foram identificadas 298 pessoas e detidas dez pelo crime de incêndio, adianta a GNR, acrescentando que foram ainda participados a tribunal 3.008 autos de notícia pelo mesmo tipo de crime.
A GNR tem ativa a “Operação Ignição Zero”, que tem por finalidade sensibilizar e fiscalizar a limpeza dos terrenos junto a habitações e estradas, em cumprimento da legislação do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios.
Em 2015, foram fiscalizados 470.565 terrenos, “valor que aumentou significativamente este ano”, segundo a GNR, “tendo sido já fiscalizadas 3.088.483 propriedades, em que foram identificadas 20.618 situações de potencial infração”.
Em relação a estas situações, de acordo com a GNR, “foi possível apurar posteriormente que grande parte dos proprietários procedeu em tempo [útil] à remoção dos materiais que poderiam constituir risco, tendo sido levantados autos de contraordenação às restantes situações”.
Desde 2014 foram levantados mais de 6.000 autos de contraordenação, por incumprimento da manutenção das faixas de gestão de combustíveis, de acordo com a GNR.
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