O comandante da GNR de Viana do Castelo assinalou esta sexta-feira uma redução de “mais de 50%” no número de mortes nas estradas do distrito, entre outubro de 2014 e o mesmo mês deste ano, comparativamente ao período homólogo anterior.
“No ano passado, tivemos infelizmente um número que ultrapassava as nossas expectativas de vítimas mortais, tendo o novo balanço revelado uma redução de mais de 50% e isso foi importante”, assegurou o tenente-coronel Mesquita Fernandes.
O graduado adiantou que “a sinistralidade rodoviária é uma área em que basta um acidente, que envolva vários passageiros, para alterar profundamente o que temos idealizado, em termos de vítimas”.
O comandante territorial da GNR de Viana do Castelo, que falava no final da cerimónia que marcou o sétimo aniversário do comando do Alto Minho, adiantou que além da sinistralidade rodoviária, o último ano foi também “verdadeiramente positivo” no que toca a criminalidade.
“Comparativamente ao mesmo período do ano passado, em geral, os dados do distrito de Viana do Castelo, na área de responsabilidade da Guarda, são todos mais satisfatórios. São dados verdadeiramente positivos que nos entusiasmam para este próximo ano”, disse.
Questionado pelos jornalistas, o comandante da GNR de Viana do Castelo afirmou que aquela força militar “tem os meios necessários para o exercício da atividade”, quer em termos de infraestruturas, quer de meios humanos.
“No último ano foram inauguradas três novos aquartelamentos no distrito, em Barroselas (Viana do Castelo), Arcos de Valdevez e Monção, que estavam em piores condições”, sublinhou, adiantando que, nesta altura, “não há nenhuma situação extraordinária que deva ser sinalizada com urgência em termos de requalificação”.
Relativamente ao efetivo, Mesquita Fernandes realçou a entrada naquele comando territorial, esta quinta-feira, de 25 novos militares para “fazer face àqueles que saíram”, ficando “sempre um excedente”.
De acordo com números avançados pela GNR de Viana do Castelo, de outubro de 2014 até ao mesmo mês deste ano, foram registados 2.504 acidentes de viação e fiscalizados mais de 83 mil condutores, tendo os militares efetuado 506 detenções por condução sob efeito de álcool e condução ilegal.
O comando territorial da capital do Alto Minho elaborou 5.829 autos de notícia por crimes presenciados e denunciados, salientando-se 342 de violência doméstica e 633 relativos ao crime de fogo posto.
A GNR apreendeu ainda 154 armas de fogo e mais de 12 quilos de substâncias ilícitas, tendo detido 51 cidadãos por tráfico de substâncias estupefacientes.