O Gil Vicente superou uma época de alguma instabilidade, com altos e baixos na prestação da equipa, atingido o principal objetivo da manutenção na I Liga portuguesa de futebol, que terminou na 13.ª posição, com 34 pontos.
A temporada arrancou de forma atípica, com o treinador Tozé Marreco, que transitou da época anterior, a abandonar o cargo por iniciativa própria, apenas dias antes da primeira jornada, devido a divergências sobre a construção do plantel.
O treinador foi rendido, interinamente, por Carlos Cunha, técnico da equipa sub-23, que fez a transição até à chegada de Bruno Pinheiro, que regressou ao futebol português depois de uma passagem pelo médio oriente.
Sob o comando de Pinheiro, a equipa oscilou entre séries invictas e outras sequências sem vitórias, que, apesar de ajudarem a equipa a consolidar alguns pontos, precipitaram o despedimento do treinador, em fevereiro.
Depois de nova solução interina, com a aposta em José Pedro Pinto, treinador dos sub-19 gilistas, César Peixoto, que tinha saído do Moreirense, foi aposta em março, para a reta final.
O ex-jogador dos ‘galos’ acabou por conseguir o principal objetivo da temporada, a manutenção, e ainda orientou a equipa na Taça de Portugal, onde os barcelenses alcançaram os quartos de final, sendo eliminados pelo Sporting (0-1 em casa).
Em termos individuais, o avançado Pablo, destacou-se como o melhor marcador da equipa, com seis golos, incluindo um hat-trick na vitória por 3-1 sobre o Boavista.
Fujimoto também teve uma atuação notável, ao marcar três golos na vitória por 4-2 frente ao AVS, no arranque da época.
Ainda assim, Félix Correia for uma das principais figuras da equipa, liderando em número de jogos e minutos disputados. O extremo português, de 24 anos, contribuiu com golos decisivos, incluindo um na vitória por 3-1 sobre o FC Porto, um dos pontos altos da época, a interromper série de sete jogos sem vencer.
No entanto, a equipa enfrentou uma sequência negativa de sete jogos sem ganhar entre fevereiro e março, agravando a sua posição na tabela classificativa.
Comparativamente às últimas cinco temporadas na I Liga, esta foi uma das menos conseguidas do Gil Vicente, piorando o registo da época passada, em que os ‘galos’ terminaram em 12.º, com 36 pontos.
Para 2025/26, o clube enfrenta o desafio de reconstruir o plantel, que não contará com a referência do capitão Rúben Fernandes, e estabilizar a equipa técnica, com o objetivo de alcançar uma prestação mais tranquila.