Óquei de Barcelos foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal, Miguel Costa Gomes, após conquistar a Taça CERS, pelo segundo ano competitivo. Foto: MOVE Notícias
Francisco Dias da Silva, presidente do Óquei de Barcelos, vai substituir António Fiúsa na presidência do Gil Vicente, clube ao qual regressa, após a lista que encabeça, a única apresentada, ter sido aprovada, por unanimidade, pelo concelho consultivo do clube, que reuniu esta quinta-feira.
Francisco Dias da Silva, presidente do Óquei de Barcelos, era a primeira escolha do PSD para encabeçar uma candidatura à Câmara Municipal de Barcelos, nas eleições de 01 de outubro, mas nem a insistência de Pedro Passos Coelho o conseguiu convencer. DR
Para isso contribuíram os últimos sucessos do Óquei de Barcelos, onde chegou há cinco anos, em 2012, que domingo se sagrou bicampeão da Taça CERS e que nos últimos anos recuperou a mística, como comprovam as assistências dos jogos no Pavilhão Municipal, no Parque da Cidade.
Jogos do Óquei de Barcelos têm mobilizado a cidade. DR
No Gil Vicente, Francisco Dias da Silva faz já parte de uma importante página da história. Em 1989/1990, na época em que os gilistas subiram pela primeira vez à 1.ª Divisão Nacional, era ele o presidente do clube.
O Gil Vicente carimbou a subida à 1.ª Divisão em 1989/1990 – em jogo contra os rivais do Varzim. Em 1990/1991 (foto), foi treinado por Rodolfo Reis, primeiro treinador do clube no principal escalão. Foto: zerozero.pt
Para Duarte Nuno Pinto, presidente da AG, Francisco Dias da Silva “é um homem experiente, que também é presidente do Óquei de Barcelos, conhece bem os meandros do desporto e vai ter grande apoio, segundo disse à agência Lusa.
“Os sócios do Gil Vicente podem ficar descansados pois o futuro está assegurado e poderá até ser bastante risonho“, acrescentou.
Francisco Dias da Silva, também à agência Lusa, mostrou confiança no futuro do clube, atualmente a disputar a II Liga.
“Espero ter capacidade e saúde para pôr isto a andar. O Gil Vicente precisa de mim e eu vou tentar resolver os problemas e fazer tudo para que regresse ao lugar que merece e tem direito. A pressão foi grande, pois as pessoas estão muito desgastadas e angustiadas com o que se tem passado no clube e como acham que posso resolver este tipo de coisas bateram-me à porta. Vou ver o que posso fazer. O clube precisa de uma nova vida e eu não sei se serei capaz de a dar. Dizem que tenho sorte, mas essa sorte dá-me muito trabalho”, declarou.
António Fiúsa, com quem o futuro presidente se reuniu na quarta-feira, para discutir questões financeiras, abandona o Gil Vicente após treze anos de grande dedicação, longas batalhas e muito sacrifício pessoal.