A tenista Francisca Jorge tornou-se hoje tetracampeã nacional, ao derrotar na final Inês Murta, enquanto Nuno Borges conquistou pela primeira vez o título do Campeonato Nacional Absoluto, que decorreu no complexo desportivo do Monte Aventino, no Porto.
Naquela que foi a quarta final consecutiva entre Francisca Jorge e Inês Murta, após os três torneios do Circuito Sénior da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), a algarvia não conseguiu evitar a revalidação do título por parte da vimaranense, que, ainda assim, precisou de três ‘sets’ para vencer, pelos parciais de 3-6, 6-1 e 6-3.
“Foi um encontro de muita tensão, sabia ao que vinha, mas não consegui, se calhar, controlar a ansiedade de ser uma final de um Campeonato Nacional. É sempre um título que fica mais marcado e tive um bocadinho de receio de jogar no primeiro ‘set’, em que ela foi superior e teve mérito de concretizar”, defendeu.
Apesar de reconhecer não ter jogado o seu melhor na primeira partida, a jovem minhota admitiu ter sentido “mais pressão de querer lutar pelo título, ganhar o encontro.”
“E acho que tive mérito nisso. Não joguei perfeito, acho que nunca se pode jogar perfeito, mas no geral estive bem”, frisou.
Graças ao triunfo, Francisca Jorge, que havia perdido as finais no Lisboa Racket Centre e no Tennis Club da Figueira da Foz frente a Inês Murta, soma assim, aos 20 anos, quatro títulos nacionais, averbados em 2017, 2018, 2019 e 2020.
“A idade é só um número e não posso dizer que me sinto realizada, porque há muito caminho a percorrer, mas acho que é sempre importante estas finais. Dão outra motivação, para querer continuar a trabalhar, evoluir, competir e, com 20 anos, ainda sou uma criança e, às vezes, mostro isso no campo. Independentemente da idade, tenho de valorizar o trabalho que tenho vindo a fazer”, finalizou a campeã nacional.