O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, destacou esta sexta-feira a “forte união” dos países do G7 para apoiar a luta da Ucrânia contra a Rússia “até à vitória”.
Os chefes da diplomacia dos países do G7 (as sete maiores economias mundiais) estão reunidos em Wangels, no norte da Alemanha, até sábado, tendo convidado os homólogos da Ucrânia e da Moldava a participar no encontro.
“Isto faz parte da forte união dos membros do G7 para continuar a apoiar os combates da Ucrânia na luta pela soberania, até à vitória”, disse Le Drian.
Anteriormente, a ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido defendeu, igualmente nesta reunião do G7, um reforço no envio de armamento para a Ucrânia e exigiu a aplicação de novas sanções contra a Rússia.
“Neste momento, é importante manter a pressão sobre [Presidente russo] Vladimir Putin. Fornecer mais armas à Ucrânia e aumentar as sanções” contra o Kremlin, disse Liz Truss.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 iniciaram, na quinta-feira, uma reunião de três dias em Schloss Weissenhaus, na costa do Mar Báltico, na Alemanha, país que ocupa atualmente a presidência anual rotativa do grupo.
Além da Alemanha, o G7 integra Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, com a União Europeia (UE) a participar também nas reuniões do grupo.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.