Braga
Fotojornalista de Braga vence prémio com reportagem sobre a Semana Santa
Gonçalo Delgado venceu o prémio Estação Imagem 2018 Coimbra, no domínio de Arte e Espetáculos, com “A Semana Santa de Braga”, uma foto-reportagem sobre os últimos 12 anos do maior evento da cidade dos arcebispos, publicada na “Notícias Magazine” (“Jornal de Notícias”/”Diário de Notícias”) anunciou hoje a organização.
O fotojornalista de Braga foi ainda premiado com uma das duas bolsas de Estação Imagem 2018 Viana do Castelo e Coimbra, com um projeto sobre a forma como as famílias no Minho vivem através da agricultura.
Gonçalo Delgado, fotojornalista da Global Imagens (do grupo do “Jornal de Notícias”). Foto: Facebook de Gonçalo Delgado
Gonçalo Delgado é filho do conhecido fotógrafo e jornalista José Delgado, falecido em janeiro de 2017.
O presidente do júri da nona edição do Prémio Estação Imagem foi Santiago Lyon, presidente do júri do World Press Photo 2013 e antigo diretor de fotografia da agência de notícias norte-americana Associated Press.
No júri do concurso deste ano estiveram também os fotojornalistas Sara Naomi Lewkowicz, Marco Longari e Tanya Habjouqa.
O prémio destina-se a premiar reportagens de fotógrafos portugueses, dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), e da Galiza, ou feitas por estrangeiros nestes territórios.
Coimbra é, pela primeira vez, a anfitriã deste festival de fotojornalismo, que, no passado, decorreu em Mora e em Viana do Castelo.
A fotojornalista da agência France-Presse (AFP) Patrícia de Melo Moreira venceu o prémio principal Estação Imagem 2018 Coimbra com o trabalho “Verão Negro”, sobre os incêndios que assolaram o país no ano passado.
Com o trabalho para a agência France-Presse sobre os grandes incêndios de 2017, Patrícia de Melo Moreira é a primeira fotojornalista mulher a arrecadar o prémio principal do Estação Imagem, que vai na sua nona edição.
A Fotografia do Ano foi atribuída ao galego Gabriel Tizon, com “O Frio dos Refugiados”, em que retrata um jovem refugiado na fronteira entre a Sérvia e a Croácia, tendo os fotojornalistas Nuno André Ferreira e Filipe Amorim recebido uma menção honrosa por “Incêndios” (sobre os incêndios de outubro, em Tondela) e “Bons Amigos” (que capta um pontapé de um futebolista a um colega de equipa), respetivamente.
Os incêndios de 2017, que afetaram em particular a região Centro do país, estiveram presentes noutras categorias da edição deste ano do Estação Imagem, com a distinção para “Um País em Luto”, de Rui Duarte Silva, na categoria de Notícias, e com “Incêndios Florestais em Portugal”, de Mariline Alves, na categoria de Ambiente.
Em Assuntos Contemporâneos, Luís Preto foi o distinguido, com “Maciço Antigo”, um trabalho em torno da “mutação do mundo rural português”, por entre montanhas e planaltos do Minho e Trás-os-Montes, numa categoria onde José Ferreira recebeu uma menção honrosa com “Foras da Lei”.
O fotojornalista Rui Oliveira, com “O Bairro Esquecido”, sobre o Bairro do Aleixo, no Porto, ganhou na categoria de Vida Quotidiana, em que também arrecadou uma menção honrosa com o trabalho “O Renascer de Isabel Batata Doce”, sobre a história de uma mulher que tinha sido trazida para Portugal ainda bebé por um grupo de soldados portugueses, durante a guerra colonial em Angola, e que, 52 anos depois, decidiu regressar à sua terra natal.
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