Uma Equipa da Força Especial de Bombeiros (FEB) vai reforçar a região do Minho para o combate aos fogos florestais, durante o período mais crítico dos fogos florestais, entre os meses de julho e de setembro, a par das corporações dos bombeiros e do GIPS da GNR.
A equipa da FEB, para além dos dois distritos do Minho (Braga e Viana do Castelo), vai dar apoio operacional ao distrito vizinho de Vila Real, num espírito de entreajuda e com o lema Todos Somos Proteção Civil, incluindo a GNR, PSP, Cruz Vermelha Portuguesa, INEM, para além das corporações dos bombeiros voluntários, profissionais e sapadores, a par do Exército Português, mais diretamente com o Regimento de Cavalaria 6, de Braga.
Segundo revelou o comandante distrital de Operações de Socorro de Braga, comandante Hermenegildo Abreu, esses cerca de 30 elementos da FEB constituirão “uma força de combate ampliado – e não de ataque inicial – que ficará instalada em Guimarães, porque é um município mais central, depois de tentarmos Braga, mas não houve disponibilidade”.
Aquele dispositivo dos chamados “Canarinhos”, a designação devida à cor amarela viva das suas fardas, ficará instalado em Guimarães, a “custo zero”, a cargo da autarquia, pelo que o comandante, Hermenegildo Abreu, agradeceu tal apoio do município vimaranense.
Telecomunicações melhoraram
O responsável máximo distrital da Proteção Civil destacou igualmente as forças do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR não só ao nível do combate direto às chamas, como ainda com meios aéreos, sediados em Braga, Fafe e Arcos de Valdevez.
O comandante Hermenegildo Abreu falava durante a apresentação do Plano Operacional Distrital (PLANOP) integrado no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR – 2018), que teve lugar no quartel dos Bombeiros Voluntários de Braga.
Questionado sobre eventuais problemas com telecomunicações de socorro, o comandante Hermenegildo Abreu revelou que “já durante os meses de janeiro e de fevereiro foram os pontos escuros reportados, mas houve reforço nesses locais, sendo que todos os dias tais sistemas de telecomunicações de emergência são testados por comandos a vários níveis”.
Todos os fatores de prevenção, de alerta e de combate têm sido devidamente tratados por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil, apostando o Comando de Braga, tal como as restantes estruturas centrais e distritais, no diálogo permanente com todas as forças de intervenção, as entidades e a sociedade civil, nunca se poupando a esclarecimentos e ainda a ações de formação, augurando-se uma boa capacidade de resposta, até pela preparação ao pormenor pelo seu comandante distrital, Hermenegildo Abreu, pela 2ª comandante, Marinha Esteves, a par de outras estruturas dependente daqueles dois altos responsáveis.