A Força Aérea retomou hoje as missões de vigilância aérea e deteção de incêndios florestais com os ‘drones’, depois de as operações terem sido suspensas no fim de semana devido à investigação da aterragem forçada de um destes aparelhos.
“A Força Aérea informa que, na sequência da investigação relativa à aterragem forçada da aeronave não tripulada PRT008, ocorrida no dia 5 de setembro, na zona do Torrão (Alcácer do Sal), e de acordo com o relatório de investigação, o incidente foi provocado por uma falha mecânica que causou o desacoplamento do motor à hélice da aeronave”, refere a Força Aérea Portuguesa (FAP) em comunicado.
A Força Aérea acrescenta que as recomendações do relatório foram implementadas e a operação dos ‘drones’ foi hoje retomada.
No passado sábado, a FAP suspendeu as operações com os seus ‘drones’ até à conclusão da investigação à aterragem forçada de um destes aparelhos ocorrida no concelho de Alcácer do Sal, distrito de Setúbal. A aeronave não tripulada operava a partir da base de Beja.
Ns sequência desta investigação estavam também suspensas as operações nas bases da Lousã e Mirandela e, em alternativa, foi definido nesta altura de maior risco de incêndio o uso de aeronaves tripuladas para realização das missões de vigilância aérea e deteção de fogos.
A FAP adquiriu este ano 12 ‘drones’ para reforçar a capacidade de vigilância aérea e deteção de incêndios no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais em Portugal (DECIR).
Dos 12 ‘drones’, seis de asa fixa estão a operar a partir de três bases de operação (Lousã, Beja e Mirandela), cobrindo as regiões Norte, Centro e Sul de Portugal, e dois com capacidade de descolagem e aterragem à vertical estão em fase de testes e qualificação, aguardando a FAP a entrega pelo fabricante dos outros quatro.
Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio em 14 distritos até ao fim do dia de sexta-feira.