Foram os primeiros em Portugal a produzir queijo de vaca ‘bio’ e vão investir 7 milhões em Famalicão até 2025

Foram os primeiros em portugal a produzir queijo de vaca 'bio' e vão investir 7 milhões em famalicão até 2025
Foto: CM Famalicão

A Lourofood e a Lactilouro, empresas que pertencem ao mesmo grupo, empregam quase 200 trabalhadores em Famalicão e preparam-se para receber um investimento de 7 milhões próximos dois anos.

Desde 2021 que a marca investiu cerca de seis milhões de euros em novos equipamentos e na modernização de instalações, o que permitiu à empresa “crescer, contratar novos colaboradores e alavancar a aposta em inovação e desenvolvimento de novos produtos”. 

Rogério Lourenço, responsável pela empresa, deu como exemplo deste caminho o facto de serem “os primeiros em Portugal a produzir queijo de vaca bio”, com leite adquirido a produtores locais”.

Foram os primeiros em portugal a produzir queijo de vaca 'bio' e vão investir 7 milhões em famalicão até 2025
Foto: CM Famalicão

“Criamos a nossa marca de produtos sem lactose e temos uma equipa interna que está a trabalhar, com clientes e universidades, na criação dois novos produtos inovadores, para lançar no início do próximo ano”, refere Rogério Lourenço, citado em comunicado da autarquia a propósito de uma visita do autarca de Famalicão à unidade localizada em Louro.

Sete milhões até 2025

O grupo tem projetos para investir mais sete milhões de euros até 2025. “Queremos crescer e direcionamos parte da nossa receita para investir em equipamentos e alargar as nossas unidades”, revelou ainda o administrador.

A empresa recebeu hoje a visita do presidente da Câmara, feita no âmbito do Roteiro Famalicão Created IN, com Mário Passos a elogiar “a capacidade de transformação dos empreendedores famalicenses, que de um pequeno negócio, por via dessa veia empreendedora, da inovação e desenvolvimento de novos produtos, é hoje referência na produção e transformação de queijos”.

A marca Dom Villas, que tem o rótulo “Produto que é Nosso” do Famalicão Made IN, é uma das “grandes referências dos queijos produzidos pelo grupo”, que tem no mercado de transformação e embalagem do produto outro do seu target. “A visão estratégica que tiveram permite-lhes, como aqui vimos, ser uma marca robusta, que cria emprego, gera riqueza e valoriza o território, num exemplo que queremos seja contagiante para outros e uma marca identitária do nosso concelho”, acrescentou Mário Passos.

A marca tem apostado na promoção em mercados internacionais, com queijos da Lactilouro nos Estados Unidos, Canadá, México e Perú, na Africa do Sul, Cabo Verde, Líbano e Macau, além da presença na Europa para onde exporta para praticamente todos os países.

“Filhos de agricultores”

“Somos filhos de agricultores ligados à produção de leite e viramos queijeiros pelo desafio de criar um novo negócio, que se transformou ao longo dos últimos 20 anos no que somos hoje: um grupo que se dedica não só à produção de queijo e ao desenvolvimento de novos produtos, mas também à transformação e embalagem de queijo para diversos clientes, que nos procuram pela capacidade instalada que temos”, começou por apontar Rogério Lourenço.

Já o irmão Luís Lourenço salienta que “o rosto de uma equipa com quase 200 trabalhadores” que laboram nas duas empresas do grupo: Lourofood e Lactilouro.

 
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