Foram cinco os camiões da Torrestir que partiram com ajuda humanitária

Prioridades são agora leite em pó para bebé, medicamentos e artigos de higiene
Foto: O MINHO

A Torrestir, transportadora de Braga, enviou esta terça-feira cinco camiões para a Ucrânia – três a partir de Braga e dois de Lisboa – numa ação de solidariedade que envolveu a comunidade civil.  Os três camiões de Braga vão ser conduzidos por motoristas da empresa de nacionalidade ucraniana.

O MINHO esteve durante esta tarde na base logística da Torres Pharma (Torrestir), em Nogueira, Braga, e o ponto de situação é muito positivo, com imensas dádivas que têm sido entregues diretamente por imensos cidadãos anónimos.

Foto: O MINHO

Mas, agora, as prioridades são leite em pó para bebé, medicamentos e artigos de higiene, isto  para os próximos carregamentos que a transportadora irá continuar a assegurar.

Nos últimos dois dias foram rececionados garrafões e garrafas de água, pacotes de leite, vestuário e calçado, a par dos referidos produtos que são prioritários, sobretudo os medicamentos, dada a continuidade da guerra.

Foto: O MINHO

Fernando Torres, o CEO da Torrestir, enquanto assistia a todas as atividades logísticas e ia estabelecendo contactos, revelou a O MINHO a sua satisfação por poder “ajudar a quem precisa neste momento tão dramático”, como já tinha “feito aquando do Kosovo”.

Fernando Torres, CEO da Torrestir. Foto: O MINHO

Segundo aquele empresário, “tudo começou quando um nosso motorista de nacionalidade ucraniana pediu para dispensarmos um camião a fim de levar bens de primeira necessidade destinados aos seus compatriotas, tendo as redes sociais potenciando um movimento que já se traduziu no envio de cinco camiões, só dos nossos, três de Braga e dois de Lisboa”.

Foto: O MINHO
Bogan Artuschko. Foto: O MINHO
Valeriy Kolomiyets. Foto: O MINHO
Roman Prystanska despedindo-se de duas filhas, Vasylyna e Nataliia. Foto: O MINHO

Bogan Artuschko, Valeriy Kolomiyets e Roman Prystanska. São estes os três camionistas da Torrestir, todos ucranianos, que se encontram agora a viajar, cada um conduzindo um camião rumo à Polónia, todos os veículos “cheios como ovos”, com produtos para serem entregues aos seus compatriotas, refugiados, retidos e também nos campos de batalha.

 
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