“Fomos ingénuos”

Foto: DR

Declarações após o jogo Arouca-Famalicão (3-2), da 23.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje, no Estádio Municipal de Arouca:

– João Pedro Sousa (treinador do Famalicão): “Foi um jogo competitivo, difícil para nós. Entrámos bem no jogo, na primeira parte, controlámos com relativo à vontade. Mais no ataque à profundidade, as condições do campo obrigaram-nos a isso. A verdade é que estávamos confortáveis nesse tipo de lances, a criar problemas e chegámos várias vezes a zonas de finalização e marcámos.

Depois, reagimos mal ao nosso golo, retraímo-nos, não conseguimos ficar com a bola e optámos sempre por jogar longo e muitas vezes não havia essa necessidade. Ou seja, o nosso adversário reagiu bem e nós negativamente. Não conseguimos circular a bola e fazer o que habitualmente conseguimos fazer bem. Permitimos que o Arouca fizesse dois golos. Num deles fomos ingénuos, numa situação que parte do pontapé de baliza do adversário e em que estávamos mal posicionados.

Fomos para intervalo e corrigimos aquilo que tínhamos de fazer em termos ofensivos e defensivos. Conseguimos entrar bem na segunda parte. Quando empatámos, a nossa reação já foi melhor, procurámos chegar novamente ao golo e virar totalmente o resultado a nosso favor. O terceiro golo surge de uma ingenuidade muito grande.

A partir daí, ficou difícil, tivemos uma ou outra oportunidade. Os jogadores fizeram tudo o que podiam nesses minutos finais, mas infelizmente não conseguimos chegar ao empate”.

– Daniel Sousa (treinador do Arouca): “Foi um jogo extremamente difícil pelas condições climatéricas e pelo adversário, que é particular pela forma como se organiza, com um determinado tipo de características difíceis de contrariar. A equipa esteve muito competente a defender na área os duelos e a pressionar. O mérito é todo deles.

Os jogadores dentro do campo perceberam o que o jogo estava a pedir. Por muito que grite para dentro do campo, o impacto está na capacidade deles em interpretarem. Durante as semanas, treinámos diferentes cenários e situações, mas são eles que têm de sentir o jogo e fizeram-no com bastante qualidade e ajuste.

Tenho de dar os parabéns ao [David] Simão, que se tornou no jogador com mais jogos profissionais pelo Arouca [175]. Não costumo individualizar, mas aquilo que ele nos traz para o campo é de uma dimensão muito grande e a assistência que ele fez é, de facto, deliciosa. E também destaco o Sylla, o quarto elemento da ‘armada espanhola’, que fez o golo que estava à procura e tem trabalhado imenso”.

 
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