A foca-cinzenta que tinha sido avistada junto à costa da Galiza nos primórdios da pandemia, em maio de 2020, foi hoje sinalizada por vários populares na Ria de Aveiro, em Portugal, deu conta o Centro de Rebilitação de Animais Marítimos (CRAM) “Ecocare”.
O animal está a ser monitorizado pela entidade espanhola “Coordinadora para o Estudio dos Mamíferos Mariño”, é selvagem, e não há qualquer necessidade de recolha por parte das instituições, uma vez que aparenta estar saudável, depois de observação por parte dos especialistas do CRAM.
“Apelamos a todos que não se aproximem nem perturbem o animal e nem partilhem a sua localização exata nas redes sociais. Trata-se de um animal selvagem que pode tornar-se agressivo caso se sinta ameaçado”, refere o CRAM, entidade responsável pela assistência a arrojamentos de mamíferos marinhos.
De acordo com a mesma fonte, o mamífero tem preferido manter-se junto a áreas urbanas e pode correr riscos. Apesar disso, o centro de reabilitação apela para que, caso seja avistada, se filme e envie para o “WhatsApp de alertas” – 919 618 705.
É habitual este tipo de mamífero surgir junto à costa ibérica no outono, mas mais a Norte, e, de quando em vez, na Galiza e em Portugal. Serão provenientes de uma grande colónia existente a Norte do Reino Unido e acabam por ser arrastadas pela corrente até ao Norte de Espanha.