Declarações após o jogo da sexta jornada da I Liga de futebol entre SC Braga e Famalicão, que hoje decorreu em Braga (1-0).
Carlos Carvalhal (treinador do SC de Braga): “Num contexto de cinco jogos de três em três dias, [são] seis jogos a ganhar, um dérbi [com Vitória de Guimarães], a ganhar a jogar com nove, matámos um ‘borrego’ na Ucrânia [diante do Zorya, na Liga Europa]. Preparámos muito bem este jogo, escolhemos os jogadores mais frescos e fizemos um jogo a roçar o brilhantismo, diante de uma equipa boa, com bons jogadores e um bom treinador. Obrigámo-la a jogar no seu meio-campo, mais do que gosta, tivemos 60 e tal por cento de posse de bola, 20 e tal remates enquadrados, contabilizei quatro oportunidades claras em poucos minutos na primeira parte. Foi uma vitória sofrida pelas continências do jogo, mas inteiramente justa.
Famalicão atira-se à arbitragem: “Saímos prejudicados nas decisões”
O Famalicão vai melhorar, o João Pedro foi o treinador revelação do ano passado e vai ser o treinador confirmação deste.
Os índices de eficácia muito baixos, porque podíamos ter ido para o intervalo a vencer, depois, contra 10, soubemos circular a bola, o Schettine podia ter feito o segundo golo por duas ocasiões.
Não comento decisões das equipas de arbitragem.
Não valorizo [o terceiro lugar], a procissão ainda nem saiu do adro. Esperava ter mais pontos nesta altura, porque fizemos por merecer mais diante do FC Porto e Santa Clara. Na Liga Europa, estamos a fazer o nosso percurso, agora vou dormir e amanhã [terça-feira] começo a pensar em ir a Leicester vencer o jogo.
O Ricardo Horta não jogou porque não estava em condições de jogar. O Sequeira e o Galeno ontem [domingo] estavam completamente fora do jogo, mas temos um excelente departamento médico que os conseguiu recuperar. O Ricardo Horta não estará disponível para o Leicester e muito dificilmente jogará com o Benfica, mas vamos ver.
O Gaitán está na pré-época, não contava que jogasse tanto tempo, mas a lesão do Ricardo Horta acelerou a sua utilização. Temos um grupo pequeno e temos de gerir isto com pinças. A intensidade competitiva é muito grande, jogar de três em três dias. O Moura e o Raul Silva fizeram 90 minutos na Ucrânia e, se os pusesse a jogar hoje, íamos ter problemas. Há que ter cuidado na gestão e com recuperações que não são completas”.