Os jovens famalicense estão a ajudar a construir o programa eleitoral de Paulo Cunha, nomeadamente em áreas que lhes são mais sensíveis, avançou fonte da candidatura da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão”.
Esta segunda-feira, Pedro Fonseca e Raquel Pinto, líderes da JSD e da JP de Famalicão, respetivamente, entregaram a Paulo Cunha o plano estratégico das políticas para a juventude que preconizam para o concelho nos próximos anos. Foi numa sessão pública que decorreu na Casa das Artes e
que reuniu uma plateia interessada e muito participada.
Do documento sobressaem quatro áreas – Educação, Emprego, Empreendedorismo e Habitação -, cada uma com prioridades programáticas que os próprios jovens definem para o seu futuro em Famalicão.
O candidato da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” à presidência da Câmara Municipal tomou boa nota das propostas apresentadas, agradecendo os contributos das juventudes partidárias, “assentes na matriz ideológica do PSD e do CDS-PP, e que transpiram a essência do projeto autárquico” da coligação de direita.
Diferenciar o processo educativo e conferir às escolas perfis diferentes. Estas são duas das linhas orientadoras ao nível da Educação para o próximo mandato. Paulo Cunha concretizou: “Desformatar um pouco o processo educativo é uma das nossas grandes ambições, pelo que reivindicamos ainda mais autonomia do que aquela que hoje temos”, disse.
Segundo a mesma fonte, é convicção do candidato que os percursos curriculares no nosso concelho devem ter “uma matriz identitária naquilo que é essencial às áreas técnicas, mas devem ter um espaço reservado para que Famalicão seja diferente de outros concelhos”. Por outro lado, defende, é necessário criar condições “para que os jovens sejam mais autónomos” e, ao mesmo tempo, “que os conteúdos não formais sejam também cada vez mais relevantes.”
Paulo Cunha diz-se também um “grande adepto de escolas com perfis diferentes”. Por isso, advoga, “faz sentido que haja escolas que apostem mais numas áreas e que haja escolas que apostem mais noutras áreas. Se conseguirmos fazer isto, estamos a dar um passo enorme do ponto de vista da qualidade do nosso ensino”. E a justificação é óbvia: “Os jovens são diferentes, mas são tratados como se fossem todos iguais”.
No capítulo do Emprego e do Empreendedorismo, Paulo Cunha assumiu as políticas públicas de emprego e de estímulo ao empreendedorismo como apostas a prosseguir. “Vamos aproveitar o espírito empreendedor e a excelente formação técnica dos jovens para que os seus projetos criativos possam surgir em Famalicão”, explicou.
Também a área da Habitação vai ser objeto de especiais medidas de apoio, “não só do ponto de vista da residência artística para estudantes, mas também do ponto de vista da primeira habitação”. E neste capítulo será abrangido o arrendamento, bem como a aquisição de casa própria.
“Vamos ajudar a criar algumas condições dentro daquelas que são as contribuições que o município pode dar para ajudar os jovens a fixar residência em Famalicão”, rematou Paulo Cunha.