A quarta edição do FICIS – Fórum Internacional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis, arrancou hoje no Museu D. Diogo de Sousa, em Braga, com mais de 20 especialistas em smart cities e 10 presidentes de Câmara, para “debater e apresentar soluções projetadas para transformar as cidades portuguesas em cidades inteligentes”.
A mobilidade, a regeneração urbana, a tecnologia e inovação, a criatividade e arte urbana serão alguns dos temas de fundo em discussão, numa iniciativa que será aberta ao público e pretende afirmar-se como um exemplo de democracia participativa.
“Pelo quarto consecutivo, o FICIS volta a abrir à comunidade uma porta para a partilha de conhecimento sobre como será viver, no futuro, nas nossas cidades. É fundamental incluir os cidadãos nesta discussão, pois o sucesso do futuro das cidades passa, em larga medida, pela colaboração dos próprios cidadãos”, refere Ana Fragata, diretora executiva do FICIS 2018.
A responsável destaca que “em Portugal, há vários casos de concelhos menos povoados que têm desenvolvido boas práticas ao nível do futuro sustentável das cidades e que podem, igualmente, beneficiar as grandes cidades. Este ano, teremos os testemunhos de vários presidentes de Câmara de cidades que são casos práticos de sucesso na aplicação destas soluções.”
A iniciativa conta com as participações dos presidentes das autarquias de Arcos de Valdevez, Montalegre, Melgaço, Castelo de Paiva, Gondomar, Tabuaço, Vila Nova de Cerveira, Caminha e Monção.
Do lado dos especialistas em smart cities, os paineis de oradores têm o contributo de responsáveis de entidades como o INL – Internacional Iberian Nanotechnology Laboratory, a Universidade do Minho e o IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, e das empresas Siemens, IBM, Deloitte, EDP Distribuição, Bosch, Transportes Intermodais do Porto, Cisco, PT Empresas, Armis, BSB, REN Portgás Distribuição, CaetanoBus, Efacec, entre outras.