Mais consolidado e integrado no calendário dos principais eventos culturais. Assim se pode resumir a terceira edição do Festival de História (fHist) que quer em Braga, quer em Diamantina, no Brasil, registou uma forte adesão do público. ‘Diálogos Oceânicos’ foi o tema escolhido que, pela primeira vez, atravessou o Atlântico para aproximar as duas cidades e debater temas sobre História, Educação e Cultura.
Miguel Bandeira, vereador do Município de Braga, foi uma das muitas personalidades que se deslocaram a Diamantina para participar no evento e salientou que o fHist tem tudo para se afirmar nos países de língua portuguesa.
“Em Braga o fHist foi uma experiência muito positiva e que registou grande participação. O evento permitiu-nos saber um pouco mais sobre a história do Brasil contemporâneo que é pouco conhecida em Portugal” referiu o vereador, adiantando que “existe todo interesse” em realizar o evento novamente.
“O fHist é, de fato, uma ideia extraordinária de carácter inovador, porque integra o mundo académico da investigação histórica e figuras da criatividade artística, assim como o universo da comunicação, o que proporciona uma enorme divulgação do conhecimento em geral”, concluiu Miguel Bandeira
Em Braga, o evento contou com a participação de 239 pessoas que se inscreveram para os debates no auditório do GNRation, e em Diamantina a ‘Tenda da História’ contou com 435 inscritos.
Também em relação aos espetáculos, o fHist revelou-se um sucesso. Em Braga marcaram presença grandes nomes como Maria Bethânia, no Theatro Circo, Ivan Vilela, no GNRation. Em Diamantina, foi a vez de Arnaldo Antunes, de Mamour Ba e da Conexão Tribal, que reuniram cerca de 1.500 pessoas.
Ao proporcionar uma intensa sinergia entre historiadores, jornalistas, pesquisadores, autores e artistas com o grande público, a terceira edição do fHist alcançou o seu principal objetivo de difundir e democratizar os conhecimentos dos temas da História para que a sociedade possa refletir sobre o presente e projetar o futuro.