O festival internacional de cinema independente BragaCine, que decorre a 16 e 17 de novembro em Braga, quer “deixar” a Universidade do Minho e expandir-se até ao Theatro Circo ou então “transformar-se” num festival do Norte do país.
Na apresentação daquela que será a 13ª edição do certame, o primeiro festival de cinema independente de Portugal, organizado pelo Cineclube da Universidade do Minho, o responsável pelo evento, Artur Barros Moreira, apontou 2016 como o ano em que o BragaCine poderá crescer mas para isso precisa de público.
“Na próxima edição queremos estar no Theatro Circo. Tudo leva a crer que isso se vai suceder”, disse, apontando, no entanto outra opção.
“Transformar o BragaCine num festival do Norte de Portugal, já tivemos convites de outros teatros e de outras cidades do Norte, algumas mais próximas outras um bocadito mais longínquas”, revelou.
Para crescer além das fronteiras do Campus de Gualtar da Universidade do Minho, o BragaCIne apelou à adesão do público universitário como forma de mostrar a força do evento.
“Uma lotação esgotada é quase garantia de que vamos estar presentes no próximo ano no Theatro”, disse, sendo que a lotação da sala de exibição é de 200 pessoas.
A 13ª edição do BragaCine tem abertura oficial marcada para as 21h45 de dia 16 com a ante estreia nacional de “How I Live Now” de Kevin Macdonald ( O Último Rei da Escócia), que será antecedido pelas curtas “O Bailarino”, de Felipe Canêdo e Renato Hennys, “Perto de Mais” de Bruno Moreira e “Second Kind of Solitude”, de Barbará Sá.
Na primeira noite, o BragaCine apresenta ainda “Alentejo, Alentejo” de Sérgio Tréfaut e as curtas-metragens “Tem de ser assim” de Sofia Leite, “Moon Kissing Mountain Tale” de Bernardo Estevinho, “Necropolis”de K. Stepanskyy, “Ao Redor”, de Hélder Faria.
A 17 de novembro serão exibidas as curtas “Biston Betularia”, de Ive Machado e “Portus Urben” de Francisco Braga seguido de “José Bonifácio de Francisco Manso (O Cônsul de Bordéus).
Antes, às 15h30, o filme de José Carlos de Oliveira, “A Arte de ir À Guerra” é exibida com a presença do realizador, seguida, às 16h30 de “Gatos não tem vertigens”, de António Pedro Vasconcelos, que também estará presente.