O Festival Internacional de Documentário de Melgaço Filmes do Homem, entre 02 a 07 de agosto, vai ter 27 filmes a concurso, entre os quais 13 longas-metragens e 14 médias e curtas-metragens, oriundos de mais de 18 países.
O festival pretende promover e divulgar o cinema etnográfico e social, refletir sobre a identidade, memória e fronteira e dinamizar o Museu do Cinema de Melgaço, inaugurado em 2005, onde se encontra o espólio que Jean Loup Passek, escritor e crítico de cinema francês, doou ao município.
“A aposta no festival foi boa e, prova disso, foi o facto de ao longo destas duas últimas edições termos afirmado este projeto e cativado mais público”, disse, esta terça-feira, o presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, durante a apresentação do evento, no Porto.
O autarca realçou que este ano o evento pretende ser um “tributo” a Jean Loup Passek por permitir que, através da doação do seu património, este festival fosse uma realidade.
“É importante que ele perceba que aquilo que nos deu está a ser posto ao serviço da comunidade, está a ser rentabilizado”, salientou.
Além da projeção de documentários, a programação do Filmes do Homem vai incluir exposições de fotografia, a segunda edição do concurso para a atribuição do prémio Jean Loup Passek, um curso de verão intitulado “Fora de Campo” e uma residência artística apelidada de “Plano Frontal”.
O presidente da Ao Norte – Associação de Produção e Animação Audiovisual, Carlos Viana, responsável pela organização, salientou que o festival tem por objetivo promover o cinema assente em três vertentes: identidade, memória e fronteira.
Carlos Viana revelou que concorreram mais de 300 filmes, mas apenas 27 foram selecionados, oriundos de países como Portugal, Irão, China, Israel, Suécia, Polónia, Irão, Espanha, Brasil, Israel, França, Reino Unido, Canadá, Austrália, Palestina, Alemanha, Suíça e África do Sul.
Estes filmes são todos candidatos ao prémio Jean Loup Passek e os portugueses estarão também a concorrer ao prémio de melhor documentário português.
A melhor longa-metragem receberá um prémio de 3.000 euros, a melhor média ou curta-metragem 1.500 e o melhor documentário português 1.000.
O festival contempla ainda a realização de um curso de verão “Fora de Campo” entre 03 a 07 de agosto que pretende ser um encontro de reflexão e debate multidisciplinar, explicou.
O objetivo do curso é debater e desenvolver práticas criativas em torno do cinema e das ciências sociais e humanas, tendo como ponto de partida a temática de identidades, acrescentou Carlos Viana.
Outra das propostas do Filmes do Homem é o “Plano Frontal”, uma residência artística destinada a jovens cineastas e fotógrafos para “documentar o património imaterial” do concelho e que se realiza entre 29 de julho e 07 de agosto.
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