A diretora-geral da Saúde disse hoje que a realização da Festa do Avante pode ser feita desde que o Partido Comunista cumpra com as negociações que estão a ser levadas a cabo com as autoridades de saúde.
Graça Freitas falava na conferência de imprensa quando reconheceu “legitimidade” ao Partido Comunista para organizar esta festa, mas sempre “em conversação”.
“Os trabalhos de preparação da Festa do Avante são trabalhos de rigor e de minúcia, que implicam ampla conversação”, disse, apontando os planos e a descrição de características que considera “muito importantes”.
“É nessa fase que estamos. Estamos na fase de pedir aos interlocutores pelo lado da organização da Festa do Avante documentos técnicos que nos permitam apreciar com rigor e de forma objetiva como está previsto que o evento decorra”, disse a diretora.
Para Graça Freitas, a questão da negociação não é nova, e lembrou “o quão demorado foi chegar a um consenso com a FPF sobre como podiam ser as modalidades desportivas”.
“O que acontece é que quem promove um evento – e este evento tem legitimidade para ser realizado – faz-nos chegar uma série de documentos técnicos, um plano de contingência, um plano de utilização do espaço, um plano de circuitos, uma série de coisas que nós analisamos. E depois aplicam-se àquela circunstância especial os normativos em vigor”, disse.
“Estamos nesta fase de trabalho, trabalho, trabalho. Pedimos informação, pronunciamo-nos, pedimos nova informação e voltamo-nos a pronunciar”, concluiu.