O ‘ferryboat’ internacional que liga a vila de Caminha, no Alto Minho a La Guardia, na Galiza, vai volta a navegar na quinta-feira, após “uma paragem por avaria”, informou hoje a autarquia.
Em comunicado, a autarquia adiantou que “a embarcação esteve parada devido a uma avaria, que foi, entretanto, reparada”, não especificando a duração da ausência dos percursos diários entre as duas margens do rio Minho.
Em abril, o Santa Rita de Cássia retomou as ligações fluviais regulares entre o Norte de Portugal e a Galiza, depois de um mês de paragem para manutenção e renovação do certificado de navegabilidade.
A embarcação interrompeu as ligações entre as duas margens do rio Minho no dia 18 de março, para a realização de “intervenções de rotina, que implicaram a docagem do ‘ferry’ e vistoria por técnicos da Direção-geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, condições necessárias para a renovação do certificado de navegabilidade”.
Segundo dados avançados pelo presidente da Câmara, Miguel Alves, em 2018, atravessaram o rio Minho, a bordo daquela embarcação, cerca de 90 mil pessoas.
O ‘ferryboat’ Santa Rita de Cássia começou a cruzar o rio Minho em 1995.
Depois uma paragem de cerca de 11 meses, em 2014, devido ao assoreamento do canal de navegação, o “Santa Rita de Cássia” retomou o funcionamento em abril de 2015, de forma condicionada, só aos fins de semana.
Em junho desse ano fazia a travessia apenas durante as marés altas, tendo começado a trabalhar de forma interrupta a partir de 01 de julho.
Caminha é único concelho do vale do Minho que depende do transporte fluvial para garantir a ligação regular à Galiza. Vila Nova de Cerveira, Valença, Monção e Melgaço dispõem de pontes internacionais.