Nascido em 13 de agosto de 1989, Fernando Pimenta celebrou, ontem, o seu 35.º aniversário junto da sua família: a mulher, também canoísta, Joana Sousa, e os filhos, Margarida e Santiago.
O momento foi partilhado nas redes sociais pelo canoísta de Ponte de Lima.
“35 anos, de muitas conquistas e concretizações. De muita luta e trabalho por objetivos pessoais e profissionais. De altos e baixos, com algumas perdas e quedas, mas cá estamos para continuar este caminho da vida. O melhor de mim, a minha principal fonte de energia e inspiração numa foto”, escreveu o atleta olímpico, concluindo ainda: “Venha o 36!”.
O atleta e o seu treinador, Hélio Lucas, foram recebidos no Largo de Camões pelo presidente da Câmara, Vasco Ferraz, e por muitos limianos que quiseram mostrar o seu apoio.
“Ponte de Lima recebeu no Largo de Camões o nosso campeão Fernando Pimenta e o treinador Prof. Helio Lucas Araújo! Força Fernando Pimenta, és um grande campeão”, escreveu a autarquia na sua página de Facebook.
“Muitos portugueses, e não só, têm-me escrito mensagens a pedir para eu continuar. Depois de uma época tão difícil como esta, já me passou pela cabeça atirar a toalha ao chão. Senti-me muito cansado, às vezes sem cumprir objetivos, mas este empurrão ajuda bastante”, confidenciou aos jornalistas, após a chegada ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.
O limiano falhou a possibilidade de se tornar o primeiro português a conquistar três medalhas olímpicas na quarta participação em Jogos, após a prata em Londres2012, em dupla com Emanuel Silva, na prova de K2 1.000 metros, e o bronze em Tóquio2020, na sua distância predileta.
“Sinceramente, não senti peso nenhum. Foi o que sempre disse: havia uma probabilidade de conseguir uma medalha, mas também havia de não conseguir nenhuma. Infelizmente, saiu esta última probabilidade que não queríamos”, lamentou.
Fernando Pimenta terminou a final em 3.29,59 minutos, a 5,52 segundos do novo campeão olímpico, o checo Josef Dostal (3.24,07), num pódio completado pelos húngaros Ádám Varga (3.24,76) e Bálint Kopasz (3.25,68).
“Estava no lote dos candidatos, mas no final não me consegui encontrar bem. Fiz basicamente o mesmo tempo do que na meia-final, na qual tive uma boa gestão. Senti que dei o meu máximo, mas não dei o meu melhor. Quando assim é, ficamos tristes. Queria trazer uma medalha para Portugal. Saí de lá sem qualquer medalha, mas com o moral muito em alta pelo apoio de todos os portugueses”, reiterou.
Com Lusa