Os Jogos Mundiais Universitários Rhine-Ruhr2025 arrancam na quarta-feira, na Alemanha, e configuram nova oportunidade de afirmação, ou confirmação, a 82 atletas portugueses, na senda de medalhados como Fernando Pimenta, a chefe de missão Patrícia Mamona ou Filipa Martins.
As antigas Universíadas, agora denominadas Jogos Mundiais Universitários, terão a sua 32.ª edição na Alemanha, espalhada por várias cidades sobretudo na região Rhine-Ruhr, mas também a capital Berlim, e poderão lançar novos nomes para o estrelato, na senda dos 48 anteriores que subiram ao pódio nesta competição multidisciplinar.
Camila Rebelo, nadadora campeã da Europa dos 200 metros costas, já sabe o que é ir ao pódio, depois de duas pratas na última edição, inicialmente agendada para 2021 mas que decorreu apenas em 2023, e é a principal ‘estrela’ da comitiva lusa.
A par de Rebelo, que viajará depois para os Mundiais em Singapura, estão outros nomes de monta da modalidade, como Francisca Martins, Mariana Cunha e Rafaela Azevedo, enquanto a judoca Taís Pina é outra ‘promessa’ de medalha.
No atletismo, Agate Sousa, um dos principais nomes do atletismo europeu no que ao salto em comprimento diz respeito, a meiofundista Mariana Machado e Duarte Gomes, um dos mais rápidos do continente nos 5.000 metros em 2025, são os principais destaques.
Todos estes nomes, como outros que aqui poderiam ser elencados, procuram seguir as pisadas de alguns dos maiores nomes da história do desporto português, que aqui viveram um momento de primeira afirmação, por um lado, ou de plena confirmação, por outro.
Entre as 18 pratas conquistadas por Portugal está a de Patrícia Mamona em Shenzhen2011, uma década antes de se sagrar vice-campeã olímpica no triplo salto, em Tóquio2020 – hoje, a triplista que quer fechar a carreira em Los Angeles2028 é a chefe de missão portuguesa na Alemanha.
De resto, dos 17 ouros, 18 pratas e 13 bronzes da história portuguesa na competição, é de notar um duplo título para o canoísta Fernando Pimenta, em Kazan2013, ainda antes das duas medalhas olímpicas que soma hoje em dia, e duas pratas para o melhor lutador de taekwondo português de sempre, Rui Bragança.
De Gwangju2015, Filipa Martins trouxe um bronze histórico para a ginástica portuguesa, e também é a melhor da sua modalidade para Portugal, prova de que subir ao pódio nas Universíadas normalmente indicia muita qualidade – que o digam Evelise Veiga (Nápoles2019) ou Nuno Borges (Taipé2017).