A edição 2018 da Feira do Alvarinho, em Monção, apresenta como novidades a transferência do certame para o Parque das Caldas, bem junto ao rio Minho, e o regresso da restauração, foi hoje anunciado.
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Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa, sublinhou que aquela feira tem a particularidade de ser “interdita a cerveja”, sendo o vinho Alvarinho o único álcool permitido.
“Mesmo nas madrugadas com DJ, sobretudo direcionadas para os mais jovens, o Alvarinho será rei absoluto”, referiu.
A feira conta com 29 produtores de vinho Alvarinho, 20 tasquinhas com produtos tradicionais, fumeiros, queijaria e doçaria e 20 expositores destinados a instituições e artesanato.
“Este ano, a restauração regressa à feira, após um interregno de vários anos. Haverá quatro restaurantes, com todas as condições, num total de mais de 400 lugares sentados”, acrescentou António Barbosa.
As tardes serão preenchidas com conferências temáticas, provas de vinho, workshops de culinária e atuação de grupos folclóricos e as noites iniciam-se com animação de rua (charangas), continuando com música.
“Apostámos numa forte divulgação da feira, que nos traz expectativas de crescimento em termos qualitativos e quantitativos”, disse ainda o autarca de Monção, escusando-se, no entanto, a avançar com previsões em termos de visitantes e de volume de negócios.
Sublinhou o “peso” do vinho Alvarinho na economia da sub-região de Monção e Melgaço, que só em vendas representa cerca de 30 milhões de euros por ano.