A Feira Afonsina regressa a Guimarães, entre 23 e 26 de junho, após um interregno de dois anos devido à covid-19, sendo um dos eventos inseridos na programação das comemorações do “Dia um de Portugal”, hoje apresentada.
O “Dia um de Portugal” assinala-se em 24 de junho, feriado municipal, que Guimarães defende que passe a feriado nacional, sublinhando que o 24 de junho de 1128 “foi marcado pela Batalha de São Mamede, iniciando a fundação de Portugal, considerado este dia como a ‘primeira tarde’ portuguesa’ pelo historiador José Mattoso”.
Durante a apresentação do programa do “Dia um de Portugal”, que decorreu esta manhã no Museu Alberto Sampaio, em Guimarães, o vereador da Cultura do município, Paulo Lopes Silva, afirmou que o objetivo é “intensificar o trabalho”, com vista a que o 24 de junho, “data fundadora” da identidade portuguesa, seja “sentido” e celebrado em todo o país.
Do programa deste ano fazem parte três eventos: o regresso da Feira Afonsina, de 23 a 26 de junho, retratando o período “Do Condado ao Reino”, as comemorações do 24 de junho e a Batalha de São Mamede de 1128, e as III Jornadas Históricas, que se realizam em 25 de junho.
A Afonsina2022 abre no dia 23 de junho, pelas 18:00 e até à 01:00, prosseguindo na sexta-feira e no sábado, entre as 11:30 e a 01:00. No domingo reabre às 11:30 e encerra pelas 22:00.
Durante os quatro dias vão decorrer momentos de recriação histórica, estarão patentes áreas temáticas, haverá uma zona de mercado, atividades para o público, zona de restauração, entre outras atividades.
Entre as iniciativas marcadas para o 24 de junho, feriado municipal, destaque para a sessão solene evocativa da data, que irá decorrer no Campo de São Mamede, junto ao Castelo de Guimarães.
As Jornadas Históricas são, de acordo com a organização, “um evento científico que tem como objetivo dar visibilidade às investigações que se vêm produzindo sobre a época medieval e moderna, facultando também aos jovens investigadores a oportunidade de apresentarem e publicarem os seus trabalhos”.
A III edição destas jornadas vai incidir sobre os mesteres medievais.
Segundo o vereador da Cultura da Câmara de Guimarães, são esperados “milhares” de visitantes.
Nesse sentido, Paulo Lopes Silva apela a que o comércio, a restauração e a hotelaria local “se preparem” para este momento importante para a cidade e para os vimaranenses.