Foi a 28 de setembro de 2012 que o Parque da Devesa, em Famalicão, foi inaugurado, passando a ser um dos principais pontos verdes urbanos do distrito de Braga, ao fim de 50 anos de reivindicações.
A ideia de criar o atual parque da cidade nasceu na década de 50 do século passado, incluíndo num anteplano de urbanização do concelho. A área onde hoje se situa o parque pertencia a três quintas: Vilar, Lameiras e Sinçães.
Na década de 70, foi aprovado uma zona de “espaço verde e corredores verdes” em torno do rio Pelhe, materializando o desenho que hoje é uma realidade.
Em 2001 foi decidida a elaboração do Plano de Urbanização da Devesa e, passado alguns anos, o projeto da autoria do arquiteto famalicense Noé Diniz, foi aprovado, e a obra iniciou-se no segundo semestre de 2011, inserida no projeto de reabilitação das margens do rio Pelhe.

Com 27 hectares, o parque “é um local privilegiado de contacto com a natureza, lazer, convívio e desporto, que se configura como um veículo de excelência para a educação ambiental e para a sustentabilidade, e como uma mais-valia cultural, cívica e ética”, pode ler-se na apresentação do projeto, ao qual O MINHO acedeu.
O parque visa também contribuir para um “crescimento integral dos cidadãos no respeito pelas pessoas, pela natureza pelas gerações futuras”.

Para além do rio Pelhe, nem sempre bem tratado por algumas descargas que pontualmente mancham o espaço, há também uma galeria ripicola, o lago, carvalhos centenários, sequoias e outras árvores de grande porte, bem como penedos graníticos.
O parque propicia também a Cultura e a Educação, vertentes para as quais contribuem os edifícios aí implantados: Casa do Território, o Anfiteatro, os Serviços Educativos.

Desde janeiro de 2014 que o parque é administrado pela Equipa Multidisciplinar de Gestão do Parque da Devesa.
Os visitantes do Parque da Devesa têm ao seu dispor um audioguia, consultável com tablet ou smartphone, que lhes permite fazer visitas guiadas ao parque: “Audite DLL”, na Google Play.