Foi a 11 de outubro de 1970 que o então Presidente da República, Américo Tomás, inaugurou aquele que viria a ser a jóia da coroa portuguesa em termos de natureza.
Com a estratégia a apontar os mais de 70 mil hectares divididos entre a zona de Carris, em Montalegre, até Lamas de Mouro, em Melgaço, o Parque Nacional Peneda-Gerês está mais em forma do que nunca, tanto a nível de turismo como de preservação de espécies.
Mais tarde, entre 2009 e 2013, foram abertas cinco portas de entrada no parque, uma por cada município representado na extensa dimensão do Peneda-Gerês.
O único parque nacional do país engloba as serras de Peneda, Gerês, Soajo e Serra Amarela, sendo recortado por dois grandes rios, o Lima e o Cávado.
Abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre), numa área total de cerca de 70.290 hectares, que afectam o território de 22 freguesias.
Esta Área Protegida forma, desde 1997, com o parque natural espanhol do Baixa Limia – Serra do Xurés, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e, a Reserva da Biosfera com o mesmo nome.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera[3] de forma a possibilitar “a conservação do solo, da água, da flora, da fauna e da paisagem”.