Foi a 27 de fevereiro de 1892 que um violento temporal assolou a costa portuguesa e atingiu de modo trágico toda a comunidade piscatória, principalmente na região da Póvoa de Varzim, recordou hoje a Autoridade Marítima Nacional.
Através de uma publicação nas redes sociais, a AMN recorda que faz hoje 130 anos que, nesse dia, morreram 105 pescadores de um total de cerca de 900 pescadores que se encontravam a praticar a atividade da pesca ao largo da Póvoa de Varzim.
“De acordo com o ditado português, depois da tempestade vem a bonança e este acontecimento viria a mudar a forma como a população portuguesa olhava para a segurança marítima. Assim, na sequência desta tragédia e por insistência da Rainha Dona Amélia, foi criado o Real Instituto de Socorros a Náufragos, uma instituição que tinha como objetivo garantir a salvaguarda da vida humana no mar”, recorda a autoridade.
A Rainha Dona Amélia manteve-se como presidente da instituição até à Implantação da República, a 05 de outubro de 1910, data a partir da qual a instituição se passou a designar como Instituto de Socorros a Náufragos (ISN).
“Ao longo da sua história o Instituto de Socorros a Náufragos tem procurado dar uma rápida resposta aos pedidos de socorro, contribuindo para uma maior segurança marítima e balnear”, finaliza a nota.