A Câmara de Braga transportou ontem, a pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros, mais oito desalojados vítimas do furacão “Irma” que devastou as Antilhas, em espacial Guadalupe.
Segundo apurou o O MINHO, estes portugueses, naturais do concelho de Braga e Vila Verde, aterraram no aeroporto Figo Maduro, em Lisboa, depois de ação de repatriamento daquelas que desejaram regressar a Portugal.
A Câmara acabou por garantir transporte de Lisboa para Braga e Vila Verde. Este últimos desalojados, com idades entre os 19 e 48 anos, juntam-se a outras duas famílias que no passado dia 13 de setembro haviam também regressado a Braga e Vila Verde, onde se incluíam seis menores de idade.
O O MINHO apurou que todas estas famílias de Vila Verde e Braga têm apoio familiar nas respetivas localidades. Entretanto, a Câmara de Braga e Vila Verde garantem estar em contacto com o Gabinete de Apoio ao Emigrante caso seja necessário apoio adicional.
“A questão essencial aqui era assegurar o repatriamento daqueles que desejaram e essa operação está concluída. Do meu conhecimento, temos aqui as pessoas que desejaram vir”, declarou Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros, que foi esperar os portugueses ao aeroporto.
No total, 68 portugueses, um brasileiro e um romeno, entre os quais 20 menores, viajaram a bordo de um C-130 enviado pelo Estado português, desde a ilha de Guadalupe, nas Antilhas francesas, regressando ao seu país natal após a passagem do furacão Irma.
Destes, 65 residiam na ilha de Saint-Barthélemy e cinco em Saint-Martin. Acresce a estes cidadãos nacionais uma mulher, que se encontra num estado avançado de gravidez, pelo que não pôde viajar no avião militar, regressando a Portugal com o marido num voo comercial, disse o governante.