António Costa, em Bruxelas, deixou o apelo às famílias portuguesas para que não corram riscos durante as celebrações de Natal, apelando a que as mesmas contem com o menor número de pessoas.
O primeiro-ministro receia que os números atuais de novos casos diários se mantenha igual até esse período, algo que considera que não pode acontecer, até porque será numa altura de inverno onde existe o risco do colapso das urgências hospitalares.
Costa relembrou o que já tinha dito o Presidente da República e apelou a que se organizem “reuniões mais pequenas” na época natalícia.
No entanto, o primeiro-ministro descarta que se tomem medidas como na Páscoa, de proibição entre concelhos.
“É inimaginável. Não podemos voltar a adotar no Natal medidas tão drásticas. (…) Porque sabemos que o Natal é um momento excecional das festas e da reunião das famílias, que há muitas famílias que vivem hoje nas cidades e têm raízes noutros locais da cidade, e que vão necessariamente querer deslocar-se e têm de deslocar-se”, adiantou.