Uma família de Barcelos criou, em 2014, a Yogan, uma “marca portuguesa de produtos de origem vegetal e biológica”, depois de não conseguir encontrar alternativas veganas “realmente saudáveis e nutritivas ao queijo”. Fundada em Famalicão, a empresa passou, entretanto, para Barcelos, e já representa 160 mil euros em vendas, depois de crescer cerca de 80% em 2021.
Em comunicado enviado a O MINHO, a empresa explica que, do iogurte ideal, passou ao queijo ideal, até ser criada “uma gama alargada de produtos que chega já a sete mercados externos, com as exportações a crescer a cada ano”.
Usando matérias-primas 100% biológicas, Martinha Costa, um dos elementos da empresa, “criou uma gama de 15 produtos à base de amêndoa, azeite e caju que dão origem a mezarela, meenteiga, cajubert, molho pesto vegan, parmesou ou vegandelphia, entre outros, “orgulhosamente livres de lactose, soja, glúten e ogm’s”.
A marca conseguiu acelerar o crescimento e consolidar presença como uma alternativa mais ética, ecológica e saudável. “Considerando que o mercado de produtos vegan, infelizmente, tem uma base de ingredientes muito limitada e muitas vezes pouco saudável, queremos normalizar o consumo destas alternativas nunca comprometendo a saúde do consumidor”, defende Martinha Costa.
“O enorme compromisso com a natureza e a sustentabilidade é o motor de desenvolvimento de uma marca que tem conquistado as lojas de especialidade e a moderna distribuição em Portugal, assim como os mercados de Espanha, Inglaterra, Holanda, Polónia, Alemanha, Bulgária e Luxemburgo”, refere a mesma nota.
Com um crescimento de 80% em 2021, a Yogan conta já com um volume de negócios superior a 160 mil euros, com previsão de aumento da quota de mercado a nível nacional e na exportação.
“O crescimento que a empresa vem registando a cada ano criou a necessidade de criar uma nova unidade de produção, a funcionar no final do primeiro trimestre, que representará a criação de mais postos de trabalho”, conclui o comunicado.